
Paulo Jorge Magalhaes
Conhecem-se há duas dezenas de anos e vão continuar a trabalhar juntos, após fim do ciclo de dragão ao peito. Agora, no Minho, Renato Garrido vai estrear-se como treinador e fez questão de levar Edo
No Centro de Mar de Viana do Castelo, a equipa da Associação Juventude de Viana deu a conhecer a base do projeto para a nova época. Utilizando o Navio Hospital Gil Eannes, o clube esteve representado pelo presidente, Rui Natário, e a autarquia pelo "vice", Vítor Lemos. Mas, no centro das atenções, estavam Renato Garrido e Edo Bosch.
Renato, de 42 anos, ex-adjunto de Guillem Cabestany no FC Porto - onde entrou em 1996, depois de ter jogado no Académico - nem hesitou quando a Juventude de Viana o convidou para suceder a Pedro Sampaio. "Indentifiquei-me de imediato com o projeto e senti ser o ideal para iniciar a carreira de treinador principal. Podia ter continuado no FC Porto, noutras funções, mas fiz esta opção e agradeço a todos que comigo privaram no clube do meu coração, principalmente o "mestre" Franklim, o João Lapo, que me acompanhou no início, e o André Lopes, o seccionista que me levou para as Antas, há quase 20 anos".
Edo Bosch, de 40 anos, supercampeão pelo FCP, não escondeu "a importância do Renato [Garrido] em evitar que pendurasse os patins", revelando ser-lhe "impossível dizer que não a um amigo, para auxiliar num projeto engraçado e, acima de tudo, num campeonato 2016/17 que vai ser o melhor da história, pelo menos dos últimos 20 anos".
