Jovem nadador do Benfica conseguiu o terceiro recorde absoluto nos 100 mariposa e inéditos mínimos olímpicos em três provas.
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Ao terceiro dia no Open de Portugal, que se disputa no Funchal, viu-se mais do mesmo. Nos 100 mariposa, Diogo Ribeiro esmagou a concorrência e a tabela de tempos, nadando para o terceiro recorde absoluto dos Campeonatos Nacionais e colocando também o terceiro carimbo no passaporte olímpico para Paris"24, proeza inédita para um português. Tudo porque pulverizou a sua anterior melhor marca nacional, que vinha de Roma"2022. Ao baixar de 51,61 para 51,45 segundos, fez ainda a segunda melhor marca europeia do ano e um registo que lhe valeria a meia-final olímpica em Tóquio"2020 (com 10.º lugar).
Diogo soma já três recordes (50 e 100 livres e 100 mariposa), com outros tantos mínimos olímpicos e mínimos para o Mundial de Fukuoka do próximo verão. A isto junta as duas melhores marcas europeias do ano (nos livres) e as duas melhores marcas absolutas dos Nacionais - os 100 livres valem uns impressionantes 931 pontos, os 100 mariposa representam 887 e só Gabriel Lopes, com tempo a valer 878 pontos nos 200 estilos, supera os 874 do jovem benfiquista nos 50 livres.
Neste sábado esteve ainda em destaque Ana Pinho Rodrigues, do Viana, que no seu estilo de eleição, os bruços, melhorou o seu recorde nacional - de 30,98s para 30,96 segundos - e garantiu a presença no Mundial de Fukuoka. Esses mínimos também foram conseguidos por Gabriel Lopes, nos 200 estilos, apesar de o lousanense ter ficado um pouco aquém do que sabe fazer. Ainda assim, os 1m59,29s vão permitir-lhe procurar o mínimo olímpico no Japão.
No final do terceiro dia o Benfica domina a tabela de medalhas, tendo 16 pódios conquistados, contra 12 do Sporting e oito do FC Porto.
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