António Areia já tinha sido campeão pelo Benfica, em 2007/08, mas valoriza mais este título pelos dragões, recordando que foi bem mais utilizado.
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Já após a vitória na Madeira, que valeu ao FC Porto a conquista do título de campeão nacional, António Areia foi o jogador que festejou de forma mais exuberante. Quarta-feira, no Dragão Caixa, no último jogo do campeonato, voltou a destacar-se.
"Não consigo encontrar palavras para descrever o sentimento de ser campeão, já há muitos anos que não era, é como se fosse a primeira vez, após uma época incrível em todos os aspetos, com uma final-four da Taça EHF tremenda, um campeonato irrepreensível e acho que a razão de este título ter sido conquistado tão cedo tem a ver com estes atletas que são do mais rigoroso e mais brilhante que existe neste momento", disse o ponta-direita a O JOGO, justificando:
"A primeira vez que fui campeão, no Benfica, era miúdo, tinha 17/18 anos, joguei muito menos minutos. Fui campeão, como é lógico, mas não senti que o título tinha sido meu. Neste é obrigatório sentir e, tendo sido no FC Porto, um clube que me deu tudo desde que eu cheguei, esta emoção é perfeitamente natural. De resto, este ano, 2019, também é um ano especial porque fui campeão, a minha filha nasceu e voltei à seleção."
Ainda sobre a forma como tem vibrado com esta conquista, António Areia, de 28 anos, admite que até parece que nasceu nos dragões.
"É fácil uma pessoa adaptar-se ao FC Porto e viver o sentimento de milhões de portistas, a paixão pelo clube, é muito fácil sentir um orgulho e honra enorme em representar este clube, com estes adeptos que são incríveis e tão fervorosos que nos fazem sentir da casa desde pequenos e eu sinto-me bastante lisonjeado por fazer parte deste clube e estou bastante agradecido ao presidente, ao professor Magalhães, ao engenheiro Borges e ao dr. Adelino Caldeira por me terem acolhido de uma forma impressionante. Estou bastante grato ao FC Porto por isso", explicou.