A maior prova de cicloturismo do país quer ser ainda maior e aponta para os 3500 participantes na próxima edição, marcada para cinco de maio de 2019.
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A quinta edição do Love Tiles Douro Granfondo, prova de cicloturismo a realizar a 4 e 5 de maio, na região do Alto Douro, ambiciona um recorde de 3500 participantes. Este foi um dos objetivos anunciados por Manuel Zeferino, responsável do evento, na apresentação oficial, decorrida na semana passada, no Porto.
A maior prova do género do país quer crescer ainda mais. O objetivo da organização passa seduzir 3500 participantes distribuídos pelas três distâncias de 162, 112 e 60 quilómetros. Para tal vai ser recuperado o percurso de 2016 e que, no entender de Manuel Zeferino, é o melhor das cinco edições: "O percurso vai ser o mesmo de há três anos. É aquele que eu considero ser o melhor e no qual o Muro do Cadão, será a grande dificuldade. É um percurso exigente, não haja dúvidas, mas recompensador", explicou Manuel Zeferino na cerimónia oficial, na sede do Instituto dos Vinhos do Douro e Porto.
A prova, será realizada a cinco de maio, domingo, e terá a linha de partida e chegada no Peso da Régua. Vai percorrer Tabuaço pela foz do Têdo, passar por Alijó, São João da Pesqueira, Armamar e Carrazeda de Ansiães, vai escalar o temido Muro do Cadão, a Foz do Tua, e a barragem da Valeira e Pinhão, numa região classificada pela UNESCO como Património da Humanidade. Para além das três distâncias o evento conta com duas iniciativas orientadas para a família. No dia anterior, no sábado, os mais jovens vão pedalar no Granfondo Kids, e no domingo haverá uma caminhada com a expectativa de uma participação de cerca de 600 pessoas. "Entre participantes e acompanhantes estimamos um envolvimento de cerca de dez mil pessoas no fim de semana, no Alto Douro", destacou Manuel Zeferino, responsável da Bike Service.
O presidente do município de Tabuaço, Carlos Carvalho, destacou a importância do evento para a região: "Este é um projeto supramunicipal e o número de pessoas que cá vêm, não só no próprio dia, mas também depois - porque sabemos que regressam - traduz-se num impacto económico importante. Este é um projeto acarinhado e o que fazemos aqui no interior custa dez vezes mais por causa do centralismo do país".
O custo da inscrição é de 40 euros para os não federados (35 para federados) e sofre um aumento de cinco euros para as inscrições realizadas após 22 de abril. Os ciclistas terão direito aos abastecimentos líquidos e sólidos, bidon, uma garrafa de vinho, medalha, facilidade de banho e um almoço volante no final, entre outros mimos.