Do êxito virtual ao lugar na Mercedes: eis uma das estrelas das últimas semanas
Britânico de 22 anos da Williams é uma das estrelas das últimas semanas, tanto por ganhar corridas virtuais como por surgir bem colocado para o lugar mais cobiçado do momento.
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"A Mercedes não tem um programa de jovens pilotos à toa. Como na Red Bull e na Ferrari, o objetivo é que alguém se desenvolva para chegar à equipa principal", disse há dias, à Sky Sports, o jovem George Russell, que passou do desespero dos últimos lugares por uma Williams em crise para as alegrias das vitórias virtuais e a possibilidade de cumprir o sonho da sua carreira, entrando na equipa principal da Mercedes.
Campeão de Fórmula 3 em 2017 e de Fórmula 2 no ano seguinte, Russell, de 22 anos, tem feito o percurso habitual dos talentos ligados às grandes marcas. No seu caso, e depois de lançado pelo programa British Racing Drivers SuperStars, foi a Mercedes a servir-lhe de porto de abrigo, quando se fez notado, na F3, frente a outras promessas como Charles Leclerc e Antonio Giovinazzi. Russel esteve um ano como piloto de testes da equipa campeã mundial e na época passada estreou-se na F1, por empréstimo à Williams.
A experiência foi uma desilusão, mas entretanto chegou a pandemia e com ela as corridas virtuais. "Tive mais publicidade ao vencer uma corrida de eSports do que em qualquer Grande Prémio de Fórmula 1 do ano passado, correndo no fim da grelha", comentou Russell, que surpreendeu ao vencer em Espanha e no Mónaco. Nas provas virtuais as debilidades do Williams não são tão notórias e os seus dotes permitem-lhe fazer jogo igual com o Ferrari de Charles Leclerc e o Red Bull de Alex Albon, outros dos que têm ganho. "Comecei por diversão, mas entendi depressa que o nível era alto. E mergulhei nisso para vencer", disse.
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Com Valtteri Bottas oferecido à Renault, já se tornou evidente que a Mercedes procura outro piloto para colocar ao lado de Lewis Hamilton - que também ainda não renovou -, tendo Russell ganho força como candidato nos últimos dias, em concorrência com Sebastian Vettel. Segundo o italiano "Corriere della Sera", a Daimler, casa mãe da Mercedes, prefere o piloto alemão, enquanto Toto Wolff, diretor da equipa, pretende chamar o jovem britânico. A escolha final ainda é uma incógnita.