Recambiado desde a Austrália para a Sérvia, sendo impedido de atuar no Open do pais oceânico, ao recusarem-lhe uma isenção médica, atribuída por não estar vacinado contra a covid, Novak Djokovic prometeu explicar o sucedido em breve.
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"A minha gratidão para com o povo sérvio fortalece de diariamente. Depois do que passei na Austrália, sei que esta ligação permanecerá para sempre. Em sete ou 10 dias vou contar com detalhe tudo o que lá se passou", disse o tenista sérvio, à margem do encontro com o presidente da Sérvia, Aleksandar Vucic.
Djokovic chegou à Austrália no início do passado mês de janeiro para disputar o primeiro Open da época, mas as autoridades locais impossibilitaram a sua circulação no país ao recusarem um visto médico solicitado por não poder receber a vacina contra a covid-19 por ter estado infetado em período anterior à viagem.
O tenista, considerado "um risco para a saúde pública" e motivo de acesa discussão diplomática entre a Austrália e a Sérvia, e que esteve confinado num insalubre hotel durante vários dias, disputou uma batalha judicial para poder disputar o Open da Austrália, mas a justiça local decidiu-se pela sua deportação.
"Embora estivesse sozinho a enfrentar muitos problemas e desafios, nunca me senti só. Tive sempre o apoio da família, das pessoas próximas da minha vida, de toda a nação sérvia e de muita gente, com boas intenções, de todo o mundo", disse.
Entretanto, a procuradoria de Belgrado confirmou validade dos exames PCR feitos por Djokovic, após ter recebido uma denúncia de que os mesmos eram falsos, para este poder viajar com destino à cidade de Melbourne.
"Foi estabelecido por uma análise ao banco de dados digital (...) que Novak Djokovic foi testado várias vezes e que os certificados para esses testes de 16 de dezembro e 22 de dezembro de 2021 são válidos", refere a instituição, em comunicado.
De acordo com a agência de notícias Tanjug, a denúncia foi apresentada em 12 de janeiro contra pessoas desconhecidas, que supostamente falsificaram a documentação para o tenista sérvio, que não está vacinado contra a covid-19.