A relação entre Novak e Kyrgios nem sempre foi a melhor, com o sete vezes campeão de Wimbledon a admitir que "nunca" pensou dizer algo de bom sobre o australiano.
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Numa temporada em que acabou por ser deportado da Austrália na véspera do primeiro major da temporada, no início do ano, por não estar vacinado contra a covid-19, e falhada a tentativa a defender o título Roland Garros, Djokovic não escondeu a emoção, mas também dirigiu palavras de "consolo" ao adversário.
"Nick, tu vais voltar. Sei que não é fácil ouvir palavras de consolo depois de perder uma final, mas tu mostraste porque mereces estar entre os melhores do mundo. Eu respeito-te muito, tens muito talento", elogiou o sérvio, após a entrega dos troféus no court.
A relação entre Novak e Kyrgios nem sempre foi a melhor, com o sete vezes campeão de Wimbledon a admitir que "nunca" pensou dizer algo de bom sobre o australiano.
"É oficialmente um bromance [amor de irmãos]. Espero que este seja o início de uma bela amizade", desejou.
Depois, confessou estar "sem palavras" para dizer o que Wimbledon significa para si, contando que foi graças a Pete Sampras que ficou com "vontade de jogar" em Londres, pedindo, por isso, aos pais que lhe comprassem uma raquete.
Por sua vez, Kyrgios admitiu ter vivido as "duas melhores semanas da carreira", pelo que espera voltar "novamente" a uma final no All England Club.
"Estou tão exausto. Eu e a minha equipa estamos todos exaustos. Estou muito feliz com este resultado e talvez um dia volte", transmitiu.
O tenista sérvio, número três mundial, começou a perder, mas, com uma exibição consistente, venceu na final de Wimbledon o australiano Nick Kyrgios, para somar a sétima conquista na relva londrina e os 21 Grand Slams.
Com o favoritismo do seu lado, o sérvio confirmou a superioridade ao fim de três horas, impondo-se por 4-6, 6-3, 6-4 e 7-6 (7-3), diante do 40.º jogador mundial, que nunca tinha sequer atingido as meias-finais de um dos majors.