Benfica e Sporting disputam, esta quarta-feira, a partir das 21h00, a Supertaça de futsal, no Multiusos de Gondomar
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O Pavilhão Multiusos de Gondomar é hoje palco da Supertaça, troféu que vai ser discutido por Benfica e Sporting a partir das 21h00. Os leões lutam por chegar à dúzia de conquistas, as águias à dezena, motivados pelo título nacional conquistado na época passada e que impediu o rival de Alvalade de chegar ao pentacampeonato.
“Estes jogos trazem as emoções à flor da pele. É seguramente o melhor dérbi do mundo”, vincou Nuno Dias, treinador do Sporting, na antevisão feita ao lado de Cassiano Klein, técnico do Benfica. “Queremos que quem vê estes jogos sinta prazer”, reforçou Dias, ressalvando a necessidade de aliar essa satisfação “com resultados e troféus”. Olhando ao rival, o técnico leonino, não tem dúvidas que Cassiano Klein “trouxe uma mentalidade ainda mais competitiva” ao Benfica, considerando que “é uma equipa difícil de analisar, alternando muito bem entre dois sistemas e tendo muita mobilidade”. “São fortes no um para um nas alas e têm uma boa alternância com as subidas do guarda-redes e também nas bolas paradas”, acrescentou. Expondo que a época passada “não foi fácil” a nível de lesões para o Sporting, Nuno Dias realça que esta época tem um grupo “maior e com mais qualidade”.
Cassiano Klein, que impediu o pentacampeonato do Sporting, realçou o respeito que há entre os rivais. “É sempre um jogo fantástico e uma aprendizagem muito grande. As equipas matam-se no campo, mas depois há um respeito enorme. É um prazer competir contra o Nuno”, referiu o técnico dos encarnados, que venceu o oponente de hoje nos últimos dois jogos. O treinador brasileiro defende que o plantel tem a obrigação de mostrar “humildade e aprender em todos os momentos”, crente que os reforços contratados “vão ajudar muito”.
Tomás Paçó, do Sporting, e Afonso Jesus, do Benfica, foram os jogadores que participaram na conferência de Imprensa e não esconderam que num dérbi lisboeta “há sempre uma motivação extra”. “Quem quer ser atleta tem de gostar destes jogos. Acabamos por nos esquecer um pouco dos índices físicos. Fico feliz de ver pavilhões cheios de adeptos”, destacou Tomás Paçó, com Afonso Jesus a concordar que se trata de um jogo especial: “Todos sabemos a responsabilidade de jogar um jogo deste nível.”