Diogo Costa e Carolina João apurados para a "medal race" nos Mundiais de vela
A dupla portuguesa foi dada inicialmente como 11.ª, mas a classificação foi corrigida e terminou em oitavo, com direito a discutir a regata definitiva, já depois de terem garantido uma vaga para Portugal nos Jogos Olímpicos Paris'2024.
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Diogo Costa e Carolina João tornaram-se esta quarta-feira nos primeiros velejadores a conquistar vaga para Portugal nos Jogos Olímpicos Paris'2024, conseguindo-o com um apuramento para a "medal race" dos Mundiais de Haia.
Com oito vagas em disputa para os Jogos, mas com apenas uma por país e sem contar com a anfitriã Franca, os lusos foram dados inicialmente como 11.º, mas a classificação foi corrigida e terminaram em oitavo, com direito a discutir a regata definitiva e como o sexto país rumo a Paris.
Os olímpicos em Tóquio'2020, embora em classes diferentes, começaram o dia de três regatas na sexta posição, averbando um sétimo e um 20.º antes de fechar com um 17.º, que lhes valeu o oitavo posto
Uma vez que cada país só tem direito a uma vaga e a França não conta, enquanto nação organizadora, o oitavo dos lusos traduz-se em sexto nesta classificação particular.
Na sua história olímpica, a Federação Portuguesa de Vela tem quatro medalhas, nomeadamente a prata da dupla Duarte e Fernando Belo, em Londres'1948, na classe swallow, e dos primos Mário e José Quina, em Roma'1960, em star, bem como o bronze de Joaquim Fiúza e Francisco Andrade, em Helsínquia'1952, em Starr, e Hugo Rocha e Nuno Barreto, em Atlanta'1996, em 470.
Portugal teve cinco velejadores em Tóquio'2020, destacando-se a sétima posição, com direito a diploma olímpico, do dueto Jorge Lima/José Costa, em 49er.
Os irmãos Diogo e Pedro Costa, agora separados, pelo facto da classe 470 ter passado a ser mista, foram 15.º, enquanto Carolina João foi 34.ª em Laser Radial.
Os Mundiais de Haia reúnem, até domingo, cerca de 1.400 competidores de 81 países em Haia.
Na capital dos Países Baixos começa a qualificação para Paris'2024, sendo que, posteriormente, há um período de repescagem europeu - datas e locais distintos para as diferentes classes -, antes de um último evento, mundial, em França, para atribuição dos derradeiros ingressos.
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