Há cerca de um ano, estava o sérvio naturalizado espanhol de férias, Sterbik foi chamado ao Europeu, devido à lesão de Gonzalo Perez. Agora, por causa de Corrales, está, de novo sem contar, no Mundial
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É uma coincidência incrível. Tal como em 2018, então no Campeonato da Europa da Croácia, em que foi chamado de urgência à seleção de Espanha devido à lesão de Gonzalo Perez, Arpad Sterbik, guarda-redes de origem sérvia foi mais uma vez à pressa ter com os companheiros de seleção, agora para o Campeonato do Mundo que se está a jogar na Alemanha e Dinamarca.
Desta vez foi Rodrigo Corrales o azarado, ao lesionar-se durante um treino, obrigando Sterbik, de 39 anos, a voltar a uma seleção da qual se... despediu há dois anos.
O melhor jogador do mundo em 2005, tendo sido o primeiro guarda-redes a receber esta distinção, estava em casa, em Veszprém, na Hungria, na sexta-feira à noite, quando, já tarde, recebeu a chamada de Iker Romero. Fez a mala, apanhou o primeiro voo da manhã e logo nesse dia, este sábado, portanto, foi a jogo contra a França.
Não alinhou de início, mas dado o fraco rendimento de Gonzalo Perez o técnico Jordi Ribera teve de se socorrer do gigante de 2,00 metros e 120 quilos. Sterbik apanhou 11 bolas, conseguiu 39% de eficácia, mas essa excelente atuação não foi suficiente para dar a vitória aos espanhóis, que perderam por 33-30.
No ano passado, Arpad Sterbik chegou ao Europeu numa fase mais adiantada da prova, tendo feito apenas dois jogos. Na meia-final, contra a França, fez três defesas em cinco remates; mas na final, contra a Suécia, assinou uma atuação espantosa. Entrou pouco antes do intervalo, à ida para o descanso os suecos venciam por 12-14, e aos 50 minutos o resultado estava em 25-17. Sterbik só sofreu três golos nesse período, numa atuação brilhante que valeu o título a Espanha.
Desta vez, neste mundial, as contas espanholas estão mais complicadas, mas voltar a ter Sterbik é enorme sossego para qualquer equipa.
