João Mirra, treinador do Belenenses, comentou a conquista do campeonato nacional.
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Sobre a vitória: "Sem qualquer margem de insolência - porque respeito muito a instituição do Agronomia, que tem estado constantemente nos momentos de decisão -, acho que a final foi equilibrada um pouco por demérito nosso. Sabíamos que os níveis de ansiedade iam ser maiores, mas não fomos iguais a nós próprios. Não foi um jogo brilhante, mas tivemos o compromisso e a paixão. Isso é algo que temos desde o primeiro dia: dar tudo o que se tem com a cruz de Cristo ao peito."
A confirmação no relvado do título inicialmente conquistado na secretaria: "Não houve vingança nenhuma. Jogamos para nós, não jogamos contra ninguém. O desporto deve ser um espetáculo. Havia a motivação de confirmar no relvado todo o trabalho que fizemos desde o início do ano. Quando saiu a decisão na secretaria, ficámos de consciência tranquila, porque não estivemos envolvidos diretamente no que aconteceu. Somos um clube que cumpre as regras, mas ficou sempre um amargo. Ganhar a final não é só o resultado, é um dia de festa, que aproxima o clube das pessoas e assim tinha ficado coxa. Ficámos contentes por jogar."
As vitórias: "O peso das vitórias é o peso da responsabilidade no dia a seguir. Não podemos dar menos de 100 por cento. Temos de seguir outros clubes, como o CDUL, o Direito e a Agronomia, que têm estado nos momentos de decisão."
Perspetivas para a Supertaça: "Não sei como está a equipa da Académica. De certeza que vai ser muito competitiva. É claramente um jogo de 50-50, até porque é uma fase inicial da época e as equipas não têm grandes pontos de avaliação".