Lawson regressa assim a papel de piloto efetivo, depois do ano passado ter substituído o lesionado Ricciardo a partir de Zandvoort
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Minutos depois de anunciar a saída, com efeitos imediatos, de Daniel Ricciardo a RB confirmou que o piloto australiano será substituído por Liam Lawson, com o neo-zelandês a ser companheiro de equipa do japonês Yuki Tsunoda até final da temporada.
Lawson regressa assim a papel de piloto efetivo, depois do ano passado ter substituído o lesionado Ricciardo a partir de Zandvoort, tendo alcançado um nono lugar como melhor classificação nas cinco corridas que fez.
Depois de dias de notícias sobre a eventual saída, foi oficialmente confirmado que o neozelandês de 22 anos, que é um piloto de reserva da Red Bull desde 2022, vai substituir Daniel Ricciardo, pela segunda vez na carreira sem lugar na Fórmula 1.
Lawson regressa assim a papel de piloto efetivo na RB, depois de no ano passado ter substituído o experiente australiano em cinco corridas, após este ter fraturado o metacarpo da mão esquerda nos treinos livres do Grande Prémio dos Países Baixos, tendo como melhor classificação um nono lugar.
“Ele representou-nos na última temporada, e teve boas prestações sob circunstâncias difíceis, por isso, será uma transição natural. É fantástico ver jovens talentos da família Red Bull dar o passo seguinte”, destacou o diretor da RB.
Laurent Mekies elogiou ainda Ricciardo, destacando o seu “trabalho árduo”. “Trouxe muita experiência e talento para a equipa, com uma atitude fantástica. […] O Daniel foi um verdadeiro cavalheiro tanto dentro como fora da pista e sempre com um sorriso. Sentiremos a sua falta, mas terá sempre um lugar especial na família Red Bull”, completou.
Após terminar antecipadamente o contrato com a McLaren no final de 2022, o australiano, de 35 anos, voltou a ter um lugar na Fórmula 1 em julho de 2023, substituindo o neerlandês Nick de Vries na equipa satélite da Red Bull, escuderia que o tinha recrutado como piloto de reserva para aquela temporada.
Agora, e depois de ter somado apenas 12 pontos - quando estão disputados 18 dos 24 grandes prémios - esta época, a carreira de Ricciardo na Fórmula 1 parece ter terminado definitivamente, com o próprio a sugeri-lo num post nas redes sociais.
“Amei este desporto toda a minha vida. É selvagem e maravilhoso e tem sido uma aventura. Para as equipas e pessoas que desempenharam o seu papel [na sua carreira], obrigado. Para os fãs que amam este desporto, às vezes mais do que eu, obrigado. Terá sempre os seus altos e baixos, mas foi divertido e, verdade seja dita, não o mudaria”, escreveu numa referência ao seu atribulado percurso na modalidade.
Vencedor de oito grandes prémios, sete dos quais com a Red Bull, o piloto de Perth iniciou a sua carreira na HRT, em 2011, e, no ano seguinte, assinou pela Toro Rosso (agora RB), mudando-se para a ‘casa mãe’ em 2014.
Em 2018, numa altura que disputava a liderança da equipa com um jovem Max Verstappen, rumou à Renault (2019-2020), de onde saiu para a McLaren (2021-2022), sem resultados que acompanhassem o potencial que demonstrou na Red Bull.