Esta edição do Critério ficou marcada pelas várias quedas, que foram levando ao abandono de vários nomes de destaque do pelotão.
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Daniel Martínez (Education First) venceu este domingo o Critério do Dauphiné, ao bater o francês Thibaut Pinot (Groupama-FDJ) na luta pelo título, após a desistência do antigo líder, o esloveno Primoz Roglic (Jumbo-Visma).
A quinta e última etapa foi vencida pelo norte-americano Sepp Kuss (Jumbo-Visma), que completou os 153,5 quilómetros, em Megève em 3:59.39 horas, menos 27 segundos do que Martínez, que foi segundo e selou a vitória na geral individual, num dia repleto de subidas de elevada dificuldade.
Em terceiro lugar chegou o esloveno Tadej Pogacar (UAE Emirates), que acabou no quarto lugar final, enquanto Pinot, que depois da desistência de Roglic era o mais bem posicionado, foi sétimo, a 1.02 minutos de Kuss, acabando por perder o primeiro lugar por 29 segundos.
Para Martínez, de 24 anos, esta é a maior vitória na carreira, dando à Colômbia um primeiro triunfo no Dauphiné desde 1991, com Luis Herrera, enquanto o francês Guillaume Martin (Cofidis) acabou no último lugar do pódio.
Kuss conseguiu, com a vitória na etapa, a sexta da carreira profissional, subir ao 10.º lugar, fechando um top 10 que inclui vários nomes que apontam à Volta a França, que arranca em 29 de agosto, como o colombiano Miguel Ángel Lopez (Astana), quinto, o francês Romain Bardet (AG2R), sexto, ou o holandês Tom Dumoulin (Jumbo-Visma), sétimo.
Esta edição do Critério ficou marcada pelas várias quedas, que foram levando ao abandono de vários nomes de destaque do pelotão, de Roglic ao alemão Emmanuel Buchmann e o austríaco Gregor Muhlberger (BORA-hansgrohe), que preparavam o Tour, assim como o holandês Steven Kruiswijk (Jumbo-Visma).