Clube minhoto tem resistido ao longo de quatro décadas e agora procura soluções para as dificuldades agravadas pela pandemia.
Corpo do artigo
Uma prova de resistência deverá ser o principal motivo de comemoração do CR Arcos de Valdevez, que hoje festeja 40 anos de existência. Pouco mais novo do que a democracia e nascido num meio pequeno rural, o clube minhoto contou com fundadores que, apesar da juventude dos 20 anos, tiveram a capacidade de ultrapassar as dificuldades que foram surgindo - e foram
muitas -, conseguindo ainda o engenho de cativar a população da localidade.
A atravessar uma fase menos boa, fortemente condicionada pela pandemia que travou todos os escalões de formação, os responsáveis pelo clube não escondem o seu otimismo em relação ao futuro. Fernando Manso, o atual presidente e fundador juntamente com António Costa, diz que"é preciso reorganizar a equipa sénior, que este ano desceu da Honra, reativar e consolidar
a formação, a principal vítima da pandemia".
Com cerca de duas centenas de atletas, que vão do primeiro escalão (sub-8) aos veteranos e ainda a equipa feminina, a
direção espera contar com o apoio de mais instituições da região. "A modalidade já não é amadora, mas nós não temos condições para pagar a atletas. Temos de encontrar soluções para lhes dar mais segurança", referiu Fernando Manso, aludindo
a seguros que cubram acidentes e ao apoio escolar aos mais jovens. "Este ano temos de voltar às escolas dar formação, estimular parcerias que já tivemos num passado recente", rematou.