Contas da Federação de motonáutica aprovadas por unanimidade e com voto de louvor
Assembleia, que decorreu esta sexta-feira, em Lisboa, na sede da Federação, e pela plataforma zoom, foi massivamente participada e Paulo Ferreira tem razões para sorrir
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Com um resultado líquido positivo de 49.994,00€, as contas da Federação Portuguesa de Motonáutica foram esta sexta-feira aprovadas por unanimidade e com um voto de louvor.
Paulo Ferreira, que pegou na Federação há três anos, com uma dívida o IPDJ (Instituto Português do Desporto e Juventude) de 67 mil euros, fez vários investimentos, como a construção da nova sede - a antiga estava impraticável e até chovia lá dentro - comprou novas motos de água, uma galera (camião que transporta os barcos e as motos de água para as provas), num investimento que resultou em contas negativas em 2019 de 129 mil euros. Porém, apesar de severamente criticado, o líder federativo considerou estes investimentos essenciais para o desenvolvimento da modalidade.
"Isto não é um milagre, a matemática é uma ciência exata. Tudo isto tem a ver com o incrível apoio dos nossos patrocinadores e com a excelente e fundamental ligação que temos com as autarquias nossas parceiras", explicou Paulo Ferreira a O JOGO.
Teoricamente este seria um ano de maior dificuldade, tendo a Federação organizado duas etapas do Mundial de Moto 2, em Vila Velha de Ródão, onde Duarte Benavente se consagrou campeão do mundo.
"Pois, lá está, como disse, e sendo teoricamente mais difícil, tudo se deve aos nossos parceiros, que foram na verdadeira aceção da palavra parceiros da Federação Portuguesa de Motonáutica. O Duarte Benavente campeão do Mundo ainda foi a cereja no topo de bolo", expressou ainda o dirigente natural do Porto.