Comité Paralímpico diz que existem condições para assinar contrato-programa
O presidente do CPP referiu que "espera ter em breve" uma reunião com o secretário de Estado da Juventude e do Desporto, que, disse, "manifestou recentemente disponibilidade para abordar o assunto"
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O presidente do Comité Paralímpico de Portugal (CPP) considera que, apesar da rejeição da proposta do Governo para o Orçamento de Estado de 2022 (OE), existem condições para assinar o contrato-programa para os Jogos Paralímpicos Paris'2024.
"Se houver vontade política, pode ser assinado o contrato-programa para Paris'2024", disse José Lourenço à agência Lusa, acrescentando: "Precisamos que no dia 1 de janeiro haja contrato para garantir as bolsas e a preparação".
O presidente do CPP referiu que "espera ter em breve" uma reunião com o secretário de Estado da Juventude e do Desporto, que, disse, "manifestou recentemente disponibilidade para abordar o assunto".
José Lourenço explicou ter entregado em junho, ao Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ) e ao Instituto Nacional da Reabilitação (INR), uma previsão dos valores necessários para a preparação dos Jogos Paris'2024.
Segundo o responsável, a previsão entregue tem um valor superior ao contrato-programa de preparação para os Jogos Tóquio'2020, que teve um valor global de 6,1 milhões de euros, e durante o qual foi conseguida, de forma progressiva, a equiparação de bolsas e prémios entre atletas olímpicos e paralímpicos.
Na quarta-feira, o parlamento chumbou, na generalidade, o OE2022 com os votos contra do PSD, BE, PCP, CDS-PP, PEV, Chega e IL, abrindo caminho a eleições legislativas antecipadas.
O PS foi o único partido a votar a favor da proposta orçamental, à qual se abstiveram PAN e as duas deputadas não-inscritas, Joacine Katar Moreira e Cristina Rodrigues.