Ruan Silvestre, ala de 26 anos, é uma das figuras do Porto Salvo e acredita que a equipa tem capacidade para chegar ao play-off e protagonizar uma boa temporada
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A época vai correndo bem ao Leões de Porto Salvo, que ocupa o sexto lugar na fase regular da Liga Placard. No plano individual, são 14 encontros e sete golos para Ruan Silvestre. Ainda há muito para se jogar esta temporada, mas os objetivos do ala brasileiro estão delineados. "Queremos chegar ao play-off e fazer uma boa época. Sinceramente, penso que podíamos estar melhor classificados, pois sabemos o nosso real valor. Individualmente, já fiz melhores épocas e esperava mais de mim. Está a ser uma aventura nova, mas acredito que ainda vou chegar ao meu melhor momento", atesta o ala.
O carioca chegou em 2017 a Portugal e ao futsal europeu pela porta do Braga, onde esteve uma temporada antes de se mudar para o Futsal Azeméis, emblema onde passou quatro anos. Na presente época, Ruan rumou a Lisboa para vestir a camisola do Leões de Porto Salvo, deixando vários elogios à formação de Oeiras. "A minha mulher está grávida de sete meses e não foi uma mudança fácil por causa disso. Todavia, o projeto era muito ambicioso e tinha de aceitar o convite. O Leões quer estar entre os melhores e isso foi crucial. Fui muito bem recebido por todos e sinto-me muito bem aqui", diz.
Calculamos que não seja fácil para um atleta jovem, e que está na Europa sozinho desde os 20, estar longe dos familiares mais próximos. Sobre eles, Ruan enaltece sobretudo o apoio, especialmente quando perseguiu os seus desejos como futsalista. "Quando vim para Portugal, coloquei os pés na terra e dei tudo de mim para chegar o mais alto possível e agarrar o sonho de uma vida. A minha família foi crucial e nunca me faltou auxílio, mesmo nos momentos mais difíceis. Disse à minha mãe para ter confiança em mim", conta a O JOGO.
O carioca revela a O JOGO que adora Portugal, porém, admite que o clima é um dos principais problemas. "Sinto falta do calor e das praias do Brasil, aqui faz muito frio. No verão vou sempre ao meu país, por isso não aproveito o calor de cá. Mas gosto muito de Portugal e é muito bom viver aqui, até porque as pessoas são muito educadas e simpáticas, sempre muito disponíveis para ajudar e conversar. A comida também é maravilhosa", diz.
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