Equipas reuniram e, por unanimidade, decidiram comunicar à federação que não pretendem jogar mais esta temporada.
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Os 14 clubes do Campeonato Placard de andebol estão a preparar um comunicado, do qual darão conta à Federação de Andebol de Portugal (FAP), informando-a sobre a conclusão a que chegaram em conjunto e de forma unânime: o campeonato é para acabar já. No hóquei em patins aconteceu semelhante, embora, nesse caso, a Federação de Patinagem tenha ficado a saber que os clubes pretendem jogar.
No documento a enviar à FAP, sabe O JOGO, os clubes fazem propostas concretas tanto para esta temporada afetada pela covid-19 como para a próxima.
O JOGO está em condições de adiantar que os 14 emblemas da principal competição nacional de andebol estão de acordo quanto ao final imediato do campeonato, que tinha terminado a primeira fase, assumindo que não haverá campeão, embora esta seja uma das questões mais sensíveis. Os principais interessados eram o FC Porto, que venceu a fase inicial, e o Sporting, que iria começar a fase final com apenas um ponto de atraso para os campeões nacionais. O Benfica, a cinco pontos do comando, ainda que já bastante atrasado, teria matematicamente também uma palavra a dizer.
As decisões não deverão ser assumidas desde já pela Federação de Andebol de Portugal, até porque há questões legais que precisam ser esclarecidas junto da Federação Europeia (EHF)
Outra das decisões relaciona-se com as descidas. Os clubes vão propor à FAP que não haja qualquer despromoção, ou seja, mantendo-se os 14 desta temporada, eventualmente com mais dois da II Divisão, pelo que, em 2020/21, a prova poderia ser disputada por 16 equipas, descendo nesse ano quatro e subindo duas.
Esta é uma das posições ainda não totalmente definidas, bem como o modelo competitivo caso se confirme, cenário mais provável, a ascensão de duas formações do escalão secundário - seriam o Póvoa Andebol e a Sanjoanense, os dois primeiros classificados quando a fase final, com duas jornadas, foi suspensa. Todavia, há quem defenda uma prova com apenas uma fase a duas voltas, a exemplo do hóquei em patins e do futebol.
Seja como for, todas estas propostas, que, na maioria, vão de encontro ao que a direção federativa tem pensado, não poderão ser desde já oficialmente assumidas, uma vez que será necessário conhecer bem algumas questões do foro jurídico junto da Federação Europeia de Andebol (EHF), a entidade que tutela a modalidade no Velho Continente.
NÃO SAIA DE CASA, LEIA O JOGO NO E-PAPER. CUIDE DE SI, CUIDE DE TODOS