Chris Horner é declarado inocente e continua na Red Bull: "A queixosa tem o direito de recorrer"

Christian Horner foi declarado inocente em relação à acusação de “comportamento inapropriado” apresentada por uma colega de equipa contra si e vai manter-se na chefia da Red Bull na Fórmula 1. 

O chefe da campeã mundial de Fórmula 1, que lidera desde 2005, foi alvo de uma investigação interna após ter sido visado por uma funcionária da Red Bull, tendo negado essa queixa desde o primeiro momento. 

“A investigação independente em relação às alegações feitas contra o Sr. Horner foram completadas e a Red Bull pode confirmar que a queixa foi recusada. A queixosa tem o direito de recorrer. A Red Bull está confiante de que a investigação foi justa, rigorosa e imparcial”, pode ler-se, num comunicado.  

“O relatório da investigação é confidencial e contém informação privada sobre as partes envolvidas e terceiros que contribuíram para a investigação, por isso, não voltaremos a comentar este assunto por respeito a todos os envolvidos. A Red Bull vai continuar a procurar cumprir os mais altos padrões de excelência no ambiente de trabalho”, é ainda referido. 

Horner, de 50 anos, cooperou totalmente na investigação levada a cabo pela Red Bull, tendo sido questionado por um advogado sobre as alegações contra si durante mais de oito horas.  

Ao mesmo tempo, o chefe de equipa continuou a exercer o seu cargo neste período de pré-época, tendo estado presente no lançamento do novo carro da marca austríaca e nos testes realizados no Bahrain na semana passada. 

O britânico chegou à Fórmula 1 em 2005, com a entrada da Red Bull, equipa que comanda desde o seu início.

Soma seis títulos de construtores (2010, 2011, 2012, 2013, 2022 e 2023) e sete de pilotos (2010, 2011, 2012, 2013, 2021 2022 e 2023), os quatro primeiros com o alemão Sebastian Vettel e os três últimos com o neerlandês Max Verstappen.

A temporada de 2024 da Fórmula 1 começa este fim de semana, com o Grande Prémio do Bahrain, agendado para domingo.