Floyd Mayweather e Conor McGregor defrontam-se na madrugada de domingo, em Las Vegas, num combate que deverá render perto de 500 milhões de dólares.
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Há cerca de dois anos, Floyd Mayweather travou o "Combate do Século" com Manny Pacquiao, mas nesta madrugada vamos ter mais um, em Las Vegas. Com 40 anos, "The Money", que tem uma carreira cem por cento vitoriosa (49-0 tal como Rocky Marciano) voltou do retiro para lutar com Connor McGregor (29 anos), das artes marciais mistas e que é o único campeão do UFC em duas categorias diferentes. A ideia de um combate entre ambos já era falada há mais de um ano, até por desafio de McGregor, tendo ambos entrado em negociações no início de 2017 e chegado a acordo em maio. Com toda a pompa e circunstância, Mayweather e Gregor até fizeram uma digressão por três países diferentes. Pelo meio, muitas provocações. "Ele ganhou três milhões no último combate, isso é o que ganho só a treinar", atirou o norte-americano, considerado o desportista mais bem pago do mundo pela "Forbes" em 2014. O irlandês também ameaçou - "vais acabar inconsciente" -, mas poucos acreditam que possa vencer. No acordo entre ambos, McGregor, que era canalizador antes do estrelato, não pode usar pontapés, cotoveladas, takedowns ou outros golpes de MMA e até as luvas pesam o dobro. "Vai morrer contra Mayweather, terá as regras mais desfavoráveis da história do boxe", opinou Mike Tyson.
Quem vencer nesta madrugada receberá o cinturão mais caro da história: a peça, que demorou três semanas a fazer, tem 3360 diamantes, 600 safiras, 160 esmeraldas, 1,5 quilos de ouro de 24 quilates e pele de crocodilo
À beira do encontro, os meios americanos até noticiaram uma ligeira descida no preço dos bilhetes - o mais barato custava pouco mais de 1100 euros -, o que não deve ser problema, num combate que deve gerar perto de 500 milhões de dólares. Mas ainda não se sabe como serão divididos os lucros...