Catarina Araújo, vereadora do Desporto da Câmara Municipal do Porto, explicou, entre outras coisas, como vai funcionar o apoio, de um total de 100 mil euros, para atletas de alta competição
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Responsável, entre outros, pelo pelouro da Juventude e Desporto da Câmara Municipal do Porto, Catarina Araújo revelou alguns projetos que está a colocar em prática.
A Câmara definiu um apoio de 100 mil euros para o alto rendimento. Porquê?
-Entendemos que fazia sentido dotar de maior orçamento o apoio ao desporto de alta competição. Queremos valorizar atletas de alto rendimento e de elevado potencial na altura em que mais precisam, isto para lhes criar melhores condições de trabalho para que possam atingir os objetivos. Fazemo-lo porque projetam o nome da cidade e, mais do que a cidade, o país. Pretendemos com eles construir a possibilidade de participação em provas tão relevantes como os Jogos Olímpicos ou Paralímpicos. O desporto adaptado, quero sublinhar, é parte importante neste apoio.
Como irá funcionar?
-É um programa que será anual para apoiar atletas naturais ou residentes no concelho do Porto, que pratiquem uma modalidade olímpica federada e tenham condições para participar em competições ao mais alto nível através de um apuramento individual.
Será por candidaturas?
-Sim, os atletas terão de se candidatar, vão poder concorrer, de acordo com as regras, que são simples e estão disponíveis para consulta no site da Ágora, até dia 31 de janeiro. Avaliaremos o historial desportivo, a capacidade que demonstrem ter de obter apoios e a qualidade da proposta que nos apresentarem.
É a primeira vez que põem em prática um apoio assim?
-Já o vínhamos a fazer, mas não tínhamos um programa com esta abrangência. Recordo com muito carinho quando apoiámos a Angélica André, na altura ainda no Fluvial e não no FC Porto, nem reconhecida como agora, e bem, nos Dragões de Ouro.
Que atletas pensa poderem vir a candidatar-se?
-As Angélicas todas que sejam ou vivam no Porto e precisem de apoio. Quando são olímpicos continuam a precisar de um conjunto de apoios, mas é nesta fase que eu acho mais necessário. O que nós queremos é que cheguem lá e, se assim for, já demos um passo em frente.
De que outras formas a Câmara apoia o desporto?
-Temos vindo a trabalhar a vários níveis sob o ponto de vista das infraestruturas. Um deles era perceber de que reabilitação careciam, e estamos a fazê-lo.
E espaços novos?
-Temos em curso um conjunto de construções, obra nova, que dotará a cidade de melhores espaços. Algumas delas já prestes a terminar, como é o caso do Complexo Municipal do Outeiro, que estará concluído no início de 2023.
A ampliação do espaço em Ramalde irá concretizar-se?
-É a fase dois do Complexo de Ramalde/Inatel . Felizmente, conseguimos luz verde por parte da Fundação Inatel. Iremos duplicar o espaço, com um novo campo de futebol de 11, balneários, bancadas e todas as zonas técnicas definidas pelo IPDJ e pela Associação de Futebol do Porto. E ainda salvaguardámos o compromisso de espaço para o tiro.
E o atletismo?
-A pista de tartan tem cumprido com a procura que temos.
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