Protesto da Mercedes contra manobra de Verstappen no Brasil não foi aceite e a zanga aumentou.
Corpo do artigo
Valtteri Bottas foi na sexta-feira o mais rápido na sessão noturna de treinos livres para o Grande Prémio do Catar, à frente do AlphaTauri de Pierre Gasly, e com Max Verstappen e Lewis Hamilton logo a seguir e separados por 72 milésimas. A sessão na pista de Losail foi morna e ficou longe das temperaturas altas dos bastidores.
O protesto da Mercedes, que pretendia um castigo para Verstappen, pelo "chega para lá" do Red Bull ao Mercedes de Hamilton no Brasil, não foi aceite, por se considerar que as imagens do interior dos carros não traziam novas provas "significativas", o que teve o condão de deteriorar ainda mais as relações entre as duas equipas que lutam pelo título.
Enquanto Verstappen e Hamilton eram chamados ao diretor de corrida, para mais explicações, Toto Wolff e Christian Horner trocaram acusações numa conferência de imprensa picante.
Horner acusou a Mercedes de ter uma asa traseira flexível, para aumentar a velocidade ao abrir com o DRS, e anunciou que apresentará protesto na Arábia Saudita ou em Abu Dhabi, se o voltar a verificar. Wolff alegou que o Mercedes já foi inspecionado e está legal. Curiosamente, as asas traseiras dos Red Bull oscilaram no treino de ontem, sendo os carros parados de imediato para reparar o DRS...