Millennium Estoril Open regista números interessantes, que engrossam o dossiê nas negociações para se manter no calendário
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Recuperada, em 2015, a licença que a João Lagos Sports perdera, a 3Love cumpre dez anos à frente do Estoril Open e o mediatismo interno mais a contratação de estrelas não chegam para evitar que o torneio esteja fora do calendário de 2025. Depois da final de anteontem, no habitual balanço, João Zilhão voltou a insistir que “há negociações em curso com a ATP, que estão a correr muito bem, estando empenhados em encontrar uma solução e há algumas vias possíveis”.
Foi com um “está nos segredos dos deuses”, que encerrou, para já, o tema, mas o diretor do torneio não tem dúvidas quanto ao sucesso desta nona edição, depois do cancelamento em 2020 e a realização à porta fechada, por culpa da pandemia, no ano seguinte.
O organizador anunciou ainda o recorde total de 43 480 espectadores ao longo de nove dias (4831/dia), mas, desta vez, foram contabilizadas as vendas de bilhetes e não as entradas no recinto. Aquela jornada de terça-feira, que impediu a conclusão de qualquer encontro, não tinha mais de quatro mil pessoas a vaguearem pelo Clube de Ténis do Estoril. São, contudo, os números oficiais e permitem superar a barreira dos 300 mil espectadores (302 544), criando uma média de 37 818 por cada edição de porta aberta. A receita de bilheteira ultrapassa, este ano, o milhão de euros. No total de nove edições, atingiram-se os 35 milhões de orçamento, os 5M€ no prize money ou os 4M€ destinados ao pagamento de cachês de presença.