Quinta tirada com partida e chegada em Paredes, numa distância de 162,1 quilómetros
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O ciclista russo da Anicolor / Tien 21, de 28 anos, é o grande vencedor do GP O JOGO/Leilosoc, após ganhar a quinta e última etapa da prova, que começou e terminou em Paredes, levando 04h00m28s a cumprir os 162,1 km.
Tomas Contte, da Aviludo-Louletano, foi segundo, a 32 segundos do atleta russo. Com o mesmo tempo, Raul Rota, da RP-Boavista, fechou o pódio da etapa.
O pódio final colocou Afonso Silva, da AP-Hotels, líder desde a segunda etapa, e Emanuel Duarte, Credibom, o primeiro amarela desta edição, junto de Nych em segundo e terceiro, respetivamente.
Artem Nych com 1m5s sobre o grupo do camisola amarela.
Grupo do Amarela, Afonso Silva, a dez segundos do grupo perseguidor.
Vantagem diminui para 55 segundos.
Artem Nych ataca, responde o camisola amarela.
Diminui a diferença para 35 segundos e apenas Pedro Silva na frente.
Fogem quatro ciclistas e têm 30 segundos de vantagem: Pedro Silva ataca no quarteto.
1.º Pedro Silva, Anicolor
2.º Hugo Nunes, Credibom
3.º César Fonte, Boavista
Terceira hora de corrida, com uma média de 39,3 km.
1.º Diogo Gonçalves, Feirense
2.º Mason Hollyman, Anicolor
3.º Rafael Reis, Anicolor
Pelotão compacto a três quilómetros do prémio de montanha.
Frente da corrida no início do primeiro prémio de montanha do dia.
Equipa do camisola amarela assume a perseguição à frente da corrida. Vantagem diminui para 1.40 minutos.
Percorridos 78,6 km com uma média se 39.3 km/h.
De novo 17 ciclistas juntos numa fuga. Vantagem para o pelotão é de 2m10s.
1m50s entre o grupo da frente e o pelotão. Diogo Narciso, Mason Hollyman, António Ferreira e César Fonte lideram a corrida.
Aumenta a diferença entre a fuga e o pelotão para 1m30s.
São 17 os fugitivos com vantagem de 1m10s para o pelotão.
Rafael Reis, Jorge Lopes e Hélder Gonçalves passam à frente ao quilómetro 59. Diferença para o pelotão de 1m20s.
Tudo para decidir numa ligação Paredes-Paredes com 162,1 km. Afonso Silva, da AP Hotels-Tavira, é o camisola amarela, liderança que terá de defender na mais dura tirada, com 74 corredores à partida.
César Fonte, Daniel Dias e Victor Paula passam na frente.
Tentativas de fugas continuam a ser anuladas nesta quinta etapa.
Diogo Narciso, da Efapel, e Tiago Ferreira, da Credibom, tentam sair. Têm dez segundos de vantagem.
Bruno Silva, da Tavfer, tenta sair ao km 24, sem sucesso.
13 corredores tentam descolar. Acabam depois alcançados.
Abandona o dorsal 57, José Bicho, irá para o Hospital de Penafiel. Foi vítima de queda, que envolveu mais dois ciclistas.
Pelotão segue compacto nesta quinta etapa do Grande Prémio O JOGO/Leilosoc.
É dada a partida simbólica para a quinta e última etapa do 13.º Grande Prémio O JOGO/Leilosoc.
Delmino Pereira, antigo presidente da Federação Portuguesa de Ciclismo, veio fazer uma visita à caravana. "É uma vinda à minha modalidade de eleição, que é o ciclismo, também com uma relação muito especial, porque ganhei dois Grandes Prémios O JOGO", disse-nos. "Serei um homem do ciclismo para sempre", garantiu.
Pedro Pinto integrou o primeiro grupo de fugitivos, logo a abrir os 140,5 quilómetros, depois dos 60 isolou-se e fez a corrida da sua vida, aos 24 anos. “Foi uma grande aventura. A maior fuga da carreira indo sozinho”, confessou. “Sabia que estava em forma e geri o esforço. Desde o carro, os diretores ajudaram a controlar a distância”, contou o ciclista do Marco de Canaveses, hesitando ao comparar esta vitória com o terceiro lugar na geral do ano passado: “Esse momento foi muito importante para mim, esta vitória também. Estou feliz!”.
“A etapa foi dura, mas tive colegas excecionais. Alguns são roladores, têm mais dificuldade neste terreno, e mesmo assim fizeram um trabalho brutal”, relatou Afonso Silva, camisola amarela que também teve de passar à ação. “Na parte mais dura fiquei sozinho, tive de responder aos ataques dos adversários. Foi sobretudo o Artem Nych, mas também o Emanuel Duarte”, completou o corredor da AP Hotels-Tavira, que hoje espera mais do mesmo: “Será a etapa mais dura, sobretudo na subida final. Temos de assumir as despesas e farei a minha parte. É o tudo ou nada”.
"O Afonso Silva é um ciclista muito bom, está entre os três melhores nacionais que correm em Portugal. Gosta de atacar, portanto, não é surpresa. Ganhou competições nas camadas jovens, já esteve perto disto em outras situações e vestir uma camisa amarela iria acontecer mais cedo ou mais tarde”, diz Vidal Fitas, histórico diretor desportivo da AP Hotels-Tavira, que levou a quatro triunfos consecutivos na Volta a Portugal. O técnico explica que liderar o Grande Prémio O JOGO/Leilosoc está “a ser enriquecedor para uma equipa de jovens”, que vê como “próximas referências no ciclismo português”. E revela que tem no colombiano Jesus David Peña, vindo da Jayco-AlUla, “um craque e uma oportunidade que apareceu”, sendo corredor para “discutir a Volta a Portugal”.
Pedro Pinto, da Efapel, vence isolado em Castanheira de Pêra. Rafael Reis é segundo, na frente do pelotão, que apanhou o grupo de fugitivos. Afonso Silva conserva a camisola amarela.
O vencedor da etapa fez uma média de 38,16 km/h, dando à Efapel a segunda vitória de etapa consecutiva no 13.º Grande Prémio O JOGO/Leilosoc. Pedro Pinto deixou Rafael Reis, da Anicolor-Tien21, a 51 segundos, com Jorge Gálvez, da Aviludo-Louletano, a ser terceiro, com mais um segundo e o mesmo tempo de Afonso Silva, que terminou no 14.º posto.
A AP Hotels-Tavira fez mais uma bela defesa da camisola amarela de Afonso Silva, que este domingo vai partir para a última etapa, em Paredes, tendo 26 segundos de vantagem sobre Pedro Silva (Anicolor-Tien21), 32 segundos para Emanuel Duarte (Credibom-LA), 36 segundos em relação a Artem Nych (Anicolor-Tien21) e 42 segundos para Tomas Contte (Aviludo-Louletano) pois o vento frontal revelou-se fatal para a maioria dos ataques. Restou Pedro Pinto, que também devido às condições difíceis protagonizou uma bela façanha e festejou, aos 24 anos, a vitória mais importante da sua carreira.
Resta uma etapa, a mais longa e difícil, com 162,1 km em Paredes, entre as 12h00 e as 16h20. Haverá duas montanhas pontuáveis, nos últimos 50 km, mas a tirada será um verdadeiro carrossel de subidas, com 3500 metros de acumulado. Será a última oportunidade para as outras equipas tentarem destronar Afonso Silva, mas a forma eficaz como a AP Hotels-Tavira tem defendido o seu alentejano faz dele o maior favorito à conquista da corrida.
André Ribeiro, Gonçalo Amado, Daniel Dias, César Martingil e Daniel Viegas juntara-se aos da frente, formando um grupo de 13 ciclistas perseguidos pela AP Hotels-Tavira, equipa do camisola amarela.
Com 1m45s para os perseguidores, Pedro Pinto está perto da vitória.
Corredor da Efapel a 4 km do final e no pelotão, que está perto do grupo perseguidor, há vários ataques.
Pelotão a dois minutos de Pedro Pinto, que está a dez quilómetros da meta.
Pedro Pinto está a 20 km da meta de Castanheira de Pêra e com 2m30s sobre o pelotão. O corredor da Efapel, em cronometragem anterior, tinha cerca de minuto e meio de vantagem para o grupo perseguidor.
Pedro Pinto venceu a montanha de primeira categoria, seguido por Diogo Gonçalves e Hugo Nunes, os dois homens que discutem a camisola azul. Gonçalves, do Feirense-Beeceler, vai vesti-la de novo quando chegar a Castanheira de Pêra.
Corrida entra na subida de primeira categoria do Bracal e no pelotão atacam Artem Nych (Anicolor-Tien21) e Jorge Gálvez (Aviludo-Louletano), mas são depressa alcançados.
Pedro Pinto (Efapel) passa isolado no ponto quente de Pampilhosa da Serra, ao km 85, com o grupo de perseguidores a ter Hugo Nunes (Credibom) e Bruno Silva (Tavfer-Ovos Matinados) a fazerem as posições seguintes.
No pelotão fizeram-se vários ataques, de Harrison Wodd (Anicolor), Joaquim Silva (Efapel) e Diogo Barbosa (AP Hotels-Tavira) e depois de Afonso Lopes (RP-Boavista)
Após várias movimentações, na frente da corrida seguem Diogo Narciso e Hugo Nunes (Credibom-LA), Gaspar Gonçalves, Cesar Guavita e André Ribeiro (Gi Group-Simoldes), Gonçalo Amado e César Fonte (RP-Boavista), Daniel Viegas (Aviludo-Louletano), Diogo Gonçalves (Feirense-Beeceler) e João Silva (Porminho). O grupo tem uma vantagem de 3m40s para o pelotão ao km 77
Diogo Gonçalves foi o primeiro na contagem de montanha, à frente de Hugo Nunes e João Silva, reforçando a sua camisola azul.
Fuga está na primeira montanha do dia, Casal Novo, tendo 1m40s de vantagem ao km 59.
Etapa desenrola-se a alta velocidade e na primeira hora foram percorridos 42 km.
Na Sertã, ao km 37, a meta autarquias teve César Fonte, César Martingil e Diogo Gonçalves a passar por esta ordem. Vantagem aumentou para 2m15s.
Passaram à frente Daniel Narciso, João Silva e Bruno Silva.
Foge um grupo de oito corredores que ganha 30 segundos, mas continuam os ataques na frente do pelotão.
Na frente vão Hugo Nunes, Harrison Wood, Pedro Pinto, César Guavita, Bruno Silva, César Fonte, Diogo Gonçalves e João Silva, tendo 55 segundos de vantagem e um quinteto na sua perseguição.
Partiu a quarta etapa, com ligeira alteração de percurso, que terá 140,5 km.
Foi dada a partida real e atacou logo Diogo Narciso, da Credibom-LA.
Com as equipas do país vizinho ausentes, por terem a Taça de Espanha este fim de semana, o Grande Prémio O JOGO/Leilosoc ficou apenas com 13 formações nacionais e um pelotão de 90 corredores, ontem reduzido a 77. Fica a imagem de um ciclismo português de pequena dimensão, o que não corresponde à realidade, embora a falta de corredores esteja a preocupar os diretores desportivos.
“Temos de cumprir o regulamento da União Ciclista Internacional, que apenas autoriza sete corredores por equipa em competição”, explica Nuno Lopes, diretor de corrida, sabendo que a regra, já antiga, não agrada a todos. “Talvez pudesse mudar. A regra não foi pensada para provas nacionais, nem internacionais 2.1 ou 2.2. Foi criada para as corridas do World Tour, onde correm entre 22 e 25 equipas, e surgiu com o argumento da segurança, porque o pelotão era muito grande e havia quedas. Elas continuam a acontecer e esse conceito perdeu-se, porque este ano haverá mais uma equipa nas Grandes Voltas. Há decisões tomadas com a melhor das intenções e depois percebe-se que não resolvem”, explica José Azevedo, diretor desportivo da Efapel, achando que “no nosso caso, alargar a oito ciclistas por equipa permitiria um melhor pelotão”.“Em corridas nacionais deviam permitir alinhar com oito corredores. Era mais um que competia e eu daria mais uma oportunidade a um sub-23. Até estive a conversar sobre isso com os corredores. A UCI tem coisas boas, mas outras muitas más”, critica Manuel Correia, que dirige a Gi Group-Simoldes-UDO.
Se o regulamento esconde a verdadeira dimensão do pelotão nacional, que tem 101 ciclistas nas nove equipas profissionais, 64 portugueses, sendo estes mais 45 nas cinco formações de sub-23, os números preocupam os técnicos. “É preciso ensinar crianças a andar de bicicleta, sobretudo no ensino básico. Há muitos miúdos com dez anos que não sabem e isso na minha geração era impensável. Se tivermos dois ou três por cento dos que são ensinados nas escolas a experimentar o ciclismo, seria um volume enorme”, diz Correia, que recorreu a estrangeiros para “fazer um plantel com alguma qualidade”. “Há poucos cadetes e juniores e os melhores vão logo para equipas estrangeiras”, completa.José Azevedo concorda e apresenta factos: “Neste momento haverá entre 90 a 100 ciclistas nos cadetes e o mesmo nos juniores. Quando fui ciclista as provas tinham de ser repartidas em duas zonas, porque existia o dobro. Há uma diminuição no número dos que praticam ciclismo de estrada e isso é que nos deve preocupar. A categoria profissional, sendo o topo da pirâmide, é um mero reflexo do que se passa nas camadas jovens”.
1.º Afonso Silva (AP Hotels-Tavira) 10h31m56s
2.º Pedro Silva (Anicolor-Tien21) a 26s
3.º Emanuel Duarte (Credibom-LA-M. Car) a 32s
4.º Artem Nych (Anicolor-Tien21) a 36s
5.º Tomas Contte (Aviludo-Louletano) a 42s
6.º Adrián Bustamante (Gi Group-Simoldes) a 44s
7.º Tiago Antunes (Efapel) a 45s
8.º Rui Carvalho (Gi Group-Simoldes) m.t.
9.º Raúl Rota (Rádio Popular-Boavista) a 46s
10.º Diogo Barbosa (AP Hotels-Tavira) m.t.
11.º Diogo Gonçalves (Feirense-Beeceler) a 49s
12.º Gaspar Gonçalves (Gi Group-Simoldes) a 50s
13.º Tiago Leal (Rádio Popular-Boavista) a 51s
11.º Harrison Wood (Anicolor-Tien21) m.t.
15.º Gonçalo Carvalho (Tavfer-Ovos Matinados) m.t.
“Alguns dos meus colegas nunca tinham controlado uma etapa na carreira e fizeram um trabalho de excelência. Estou muito orgulhoso por eles”, contou Afonso Silva, que teve uma boa estreia de amarelo graças ao esforço da AP Hotels-Tavira. Mas os ataques foram tantos que o próprio camisola amarela integrou uma fuga. “Alguns ciclistas que estavam perto na geral começaram a sair numa subida dura e movimentei-me para poupar os meus colegas”, relatou, sabendo que hoje e amanhã as etapas são mais difíceis. “O corpo respondeu bem ao esforço e espero voltar a responder”, estimou.
Santi Mesa venceu a Prova de Abertura, foi oitavo no único sprint da Volta ao Algarve, ao lado de Wout van Aert, segundo no Gran Camiño, batido por Magnus Cort, e festejou ontem o sexto triunfo em três anos a correr em Portugal. “Estou muito feliz e agradecido à equipa. Os meus companheiros fizeram um trabalho perfeito”, contou em Vila Nova de Poiares, onde repetiu o êxito de 2024. “Sabíamos que o Tavira, tendo a liderança, assumiria grande parte da etapa. Quando vimos o que faltava para apanhar a fuga, fizemos esse trabalho para eu poder ganhar”, relatou, explicando que na hora decisiva “o João Matias iniciou o sprint de longe, mas tinha mais força e passei-o”. O colombiano de 27 anos, que cumpre a segunda época na Efapel, recordou que “após o Gran Camiño tive alguns problemas de saúde, mas agora estou bem... até porque voltei a ganhar!”
Afonso Silva manteve a camisola amarela com a mesma diferença para os principais adversários e a terceira etapa não só teve o sprint anunciado em Vila Nova de Poiares como também o vencedor esperado: Santiago “Santi” Mesa, velocista que tinha Américo Duarte, administrador da Efapel, à espera para o abraçar, repetiu o triunfo na zona (Serpins) da fábrica do patrocinador e cumpriu uma das mais importantes metas da equipa.
A Efapel repete a festa perto de casa e cumpre um dos seus principais objetivos nesta corrida.
Chegada será ao sprint.
César Fonte, da Rádio Popular-Paredes-Boavista, passou à frente no ponto quente instalado na meta de Poiares, com o pelotão a menos de 30 segundos. Faltam 9 km!
Diogo Narciso, Hugo Nunes, Fabio Costa, Gonçalo Oliveira, André Carvalho, Gaspar Gonçalves, Bruno Silva, César Fonte, Daniel Dias, Diogo Gonçalves, Francisco Pereira e João Silva tiveram 1m20s de vantagem, mas ao km 79 a diferença baixa para um minuto. Persegue a AP Hotels-Tavira, equipa do camisola amarela
Fuga entra nos últimos 20 km, com vários ataques na frente e 1m10s para o pelotão.
Diogo Gonçalves foi o primeiro na subida de segunda categoria de Mucela, seguido de João Silva e Hugo Nunes. Grupo leva 1m30s de vantagem e Gonçalo Oliveira tenta isolar-se
Corrida à entrada do km 100 e da última montanha do dia. Grupo leva 55 segundos de vantagem sobre o pelotão
Novo grupo apanha os fugitivos e na frente ficam 12 corredores. Os 12 levam 40 segundos de vantagem ao km 69
Grupo é apanhado na primeira contagem de montanha e atacam outros cinco: Hugo Nunes, Gonçalo Oliveira, Gaspar Gonçalves, Bruno Silva e Diogo Gonçalves.
César Fonte ganha a meta Autarquias em Arganil, à frente de Diogo Gonçalves e Gaspar Gonçalves. No pelotão ataca um grupo de 12 corredores
Hugo Nunes, da Credibom, ganha o prémio de montanha, seguido de Diogo Gonçalves e Bruno Silva. Entretanto, César Fonte, da RP-Boavista junta-se aos da frente
O duo foi apanhado e isolou-se a seguir um grupo de dez corredores, incluindo o camisola amarela, Afonso Silva, da AP Hotels-Tavira. Rola-se a alta velocidade e na primeira hora foram percorridos 42,5 km.
Grupo chegou a ganhar 35 segundos e leva agora 25 de vantagem. São eles Afonso Silva e Diogo Barbosa, Hugo Nunes, Rafael Reis e Harrison Wood, Pedro Pinto e Joaquim Silva, Noah Campos, Hélder Gonçalves e Diogo Gonçalves.
Alexandre Montez, da Credibom, e Miguel Saleiro, da Porminho, atacaram pouco depois da saída real, mas foram apanhados. Pelotão passa compacto ao km 10
Atacam agora Harrison Wood, da Anicolor, e Joaquim Silva, da Efapel, ao km 37.
Tentou fugir mais um grupo, mas o pelotão rola compacto ao km 36.
Gonçalo Oliveira, da Anicolor, e Guilherme Mesquita, da Earth Consulters-Maia fugiram, mas também foram apanhados, antes do km 20. Atacaram a seguir 11 corredores, depressa apanhados.
Não foi um 25 de Abril, mas foi, mesmo assim, uma pequena revolução na classificação geral do 13.º Grande Prémio O JOGO/Leilosoc. Afonso Silva, 25 anos e há duas épocas no AP Hotels-Tavira, teve êxito numa fuga de uma centena de quilómetros, terminou a segunda etapa isolado em Trancoso e destronou o amigo Emanuel Duarte, vestindo de amarelo com meio minuto de vantagem para os principais concorrentes. A diferença não lhe garante a conquista da corrida, mas tornou fúteis as lutas pelas bonificações e faz dele o maior favorito.
Presa por escassos segundos, a liderança de Duarte não resistiu aos ataques das maiores equipas, apesar do trabalho de perseguição da Credibom-LA Alumínios. A Efapel lançou Pedro Pinto e André Carvalho, a Anicolor-Tien21 apostou em Mason Hollyman e Rafael Reis, a Gi Group também nunca acalmou, mas foram Afonso Silva e Miguel Salgueiro, da AP Hotels-Tavira, em fuga desde o km 40 – de um total de 141 entre Mêda e Trancoso –, a tornarem-se realmente ameaçadores, tendo a Anicolor enviado Pedro Silva como solução de recurso ao perceber que a equipa de Duarte não ia conseguir suster tanto ataque.
“Depois da primeira montanha vi que ia tudo ‘afogado’, ganhei alguns metros e o meu chefe [Vidal Fitas, diretor-desportivo] disse ao Salgueiro para também avançar. Fomos com o Pedro Pinto e o Rui Carvalho, a diferença nunca baixou e depois juntou-se o Pedro Silva”, contou o alentejano Afonso. A aventura reduziu-se aos dois Silva e no alto da terceira montanha, a 4,4 quilómetros da meta, ficou apenas o do Tavira. “A uns 20 km do fim já acreditava”, admitiu, após terminar com uma diferença de 38 segundos para o pelotão onde vinha Emanuel Duarte, amigo de treinos durante alguns anos. O segundo na etapa era Adrián Bustamante, da Gi Group-Simoldes, que com um ataque de última hora provava estar a maioria incapaz de reagir.
Hoje a corrida tem 140,8 km, de Condeixa a Vila Nova de Poiares, e o provável final ao sprint permitirá descanso à maioria. Mas amanhã, em Castanheira de Pera, e domingo, em Paredes, Afonso Silva e o Tavira irão provar do mesmo “veneno” que liquidou a Credibom-LA: como a corrida já não se resolve em bonificações, irão sofrer ataques até darem parte de fracos. Ou não.
Já começou mais uma etapa do Grande Prémio O JOGO/Leilosoc. Fique a par das principais incidências aqui.
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Estava inicialmente agendada para as 12h00, mas corrida vai para a estrada uma hora mais tarde.
Créditos: Carlos Carneiro
Afonso Silva vai vestir de amarelo com uma vantagem considerável. O corredor do Tavira tem agora Pedro Silva a 26 segundos e Emanuel Duarte a 32 segundos, passando a ser sério candidato ao triunfo final.
Corredor da AP Hotels-Tavira deixou ficar Pedro Silva e será o novo camisola amarela. Adrian Bustamante, da Gi Group, também se isolou no final, batendo Pedro Silva na luta pelo segundo lugar.
Atacam Harrison Wood e Diogo Gonçalves. Faltam 4 km.
Os dois fugitivos estão nos últimos 10 km e já sobem, tendo um minuto de vantagem.
Corredores estão a 12 km da meta de Trancoso.
Diferença para o pelotão baixa a 50 segundos e Miguel Salgueiro descola na frente. Restam Pedro Silva e Afonso Silva.
Fuga aproxima-se da última e decisiva subida tendo um minuto de vantagem.
Noah Campos descola na frente da corrida, que passa agora a ser formada por Pedro Silva (Anicolor), Miguel Salgueiro e Afonso Silva (AP Hotels-Tavira). A fuga leva um minuto de vantagem à entrada do km 100 e Keegan Swirbul (Efapel), da Efapel, tentou apanhá-la, mas sem êxito.
Pedro Silva, da Anicolor-Tien21, também fugiu e tenta alcançar o quarteto da frente. Silva é o terceiro da geral, a quatro segundos de Emanuel Duarte, que tem a Credibom-LA na frente do pelotão.
Corrida passou a meta volante de Trancoso, ao km 82, com Pedro Pinto na frente. O ciclista da Efapel apanhou a fuga, tendo passado a seguir Afonso Silva, da AP Hotels, e Noah Campos, da Gi Group.
O trio em fuga aumenta a vantagem para 1m20s.
Ao km 50 a fuga leva 55 segundos sobre o pelotão. Desiste Cristóvão Veloso, da Santa Maria da Feira, reduzindo a corrida a 86 ciclistas.
Fogem Miguel Salgueiro e Afonso Silva, da AP Hotels-Tavira, e André Ribeiro, da Gi Group-Simoldes, que passam ao km 44 com 45 segundos de vantagem.
Pelotão passa compacto no prémio de montanha, mas com Diogo Gonçalves na frente, seguido por Diogo Barbosa, da AP Hotels-Tavira, e Rafael Reis, da Anicolor-Tien21. Os ciclistas fizeram 39 km na primeira hora.
Da fuga só restou Pedro Pinto, apanhado por Mason Hollyman, da Anicolor, e David Herrera, da Soma Group, mas o pelotão alcança todos. A 2 km do alto ataca Diogo Gonçalves, do Feirense-Beeceler.
Os primeiros já sobem a primeira das três montanhas do dia, a segunda categoria até à Mêda, ao km 37.
Gonçalo Amado, da Rádio Popular-Boavista, e Ivo Pinheiro, da Feirense-Beeceler, atacam depois do km 20 e tentam apanhar o trio da frente.
César Martingil, da Tavfer, está de novo em fuga e venceu a meta autarquias na Coriscada, à frente de Pedro Pinto e André Carvalho, ambos da Efapel. O trio ganhou 20 segundos ao pelotão.
Está na estrada a segunda etapa do GP O JOGO/Leilosoc, com partida em Mêda e chegada em Trancoso, numa distância de 141,1 km.
Emanuel Duarte, que venceu este mês a Taça de Portugal e tem a ambição de bisar nesta corrida, repetiu o êxito de 2024 na primeira etapa, que terminou com um pelotão muito esticado na subida até ao castelo de Belmonte.
Tal como há um ano, Emanuel Duarte bateu Artem Nych, da Anicolor-Tien21, que na geral está a quatro segundos, tendo o seu colega Pedro Silva em terceiro, a 10 segundos. Tiago Antunes, da Efapel, é quarto, a 13 segundos.
Que reviravolta! O pelotão ultrapassou os fugitivos nos últimos metros da subida para a meta e o vencedor de 2024 veste a primeira camisola amarela da 13.º edição.
Pelotão está a um minuto da fuga, que se encontra a oito km da meta de Belmonte.
Francisco Campos isola-se e tem 35 segundos de vantagem a 3 km da meta.
Francisco Campos e César Martingil atacam no grupo e tentam chegar isolados. Pelotão está a 40 segundos.
Fugitivos a 25 km da meta, com dois minutos e meio de vantagem.
Francisco Campos (AP Hotels-Tavira) ganhou alguma vantagem e venceu o Ponto quente de Belmonte, seguido por João Matias (Tavfer-Ovos Matinados) e Hugo Nunes (Credibom-LA). Já tinha ganho a Meta volante do Sabugal, à frente de Hugo Nunes e João Silva.
Fique por aqui e acompanhe as emoções da tirada.
A corrida já passou o km 100 e aproxima-se do Ponto quente, na primeira passagem por Belmonte. A chegada à meta final, no castelo, deverá dar-se perto das 17h00.
Hugo Nunes (Credibom-LA), André Ribeiro (Gi Group-Simoldes), Andres Taboada (Tavfer-Ovos Matinados), Francisco Campos (AP Hotels-Tavira), Sérgio Saleiro (Aviludo-Louletano), Pedro Andrade (Feirense-Beeceler) e João Silva (Porminho) continuam isolados, com cerca de 4 minutos de vantagem para o pelotão. Entretanto, João Matias e César Martingil, ambos da Tavfer, seguiam em posição intermédia e juntaram-se aos da frente.
Hugo Nunes foi o primeiro a passar na Meimoa e será o líder da montanha no final da primeira etapa. A seguir passaram Francisco Campos e João Silva, também da fuga do dia.
A corrida já sobe a contagem de montanha do dia, na Meimoa, e a diferença desce para 1m15s ao km 56. Pedro Andrade, João Silva e Castaneda descolam na fuga.
Está a andar-se depressa! A corrida percorreu 43 km na primeira hora. Entretanto, o grupo de oito fugitivos aumentou a vantagem para dois minutos.
Ao km 38 está formada nova fuga, com oito corredores que ganharam 20 segundos ao pelotão: Hugo Nunes, André Ribeiro, Andres Taboada, Francisco Campos, Afonso Lopes, Pedro Andrade, João Silva e Jonatan Castaneda.
Após a Capinha, atacou um grupo de 11 corredores, que inclui um trio da Rádio Popular-Boavista, Gonçalo Amado, César Fonte e Daniel Dias.
Na Meta autarquias, em Capinha, passam na frente Gonçalo Leaça, da Credibom, César Martingil, da Tavfer, e Tiago Antunes, da Efapel. Bonificam, respetivamente, 3, 2 e 1 segundo.
Tentam fugir Diogo Narciso e Miguel Saleiro, mas são alcançados.
Tiago Nunes foi depressa alcançado e o pelotão rola de novo compacto.
Foi dada a partida real, com pelotão compacto, mas ataca Tiago Nunes, da Porminho.
O 13.º Grande Prémio O JOGO/Leilosoc parte hoje de Belmonte e, tendo 20 metas bonificadas ao longo de cinco dias, ninguém arrisca prognósticos. Com finais em Belmonte, Trancoso, Vila Nova de Poiares, Castanheira de Pera e Paredes, esta é uma edição de vencedor incerto, permitindo o sonho à maioria das 14 equipas e 90 corredores.
Vão partir 90 ciclistas de Belmonte, em representação de 14 equipas, e com tempo excelente. Estão 19 graus, um sol radioso e não há vento.
Emanuel Duarte tem 28 anos e parece um novo corredor desde que, no ano passado, regressou à Credibom-LA Alumínios-Marcos Car. Conquistou o 12.º Grande Prémio O JOGO/Leilosoc, foi 12.º no GP Jornal de Notícias e, já este ano, ergueu a Taça de Portugal, ao vencer a Clássica da Primavera, ser quinto na de Santo Tirso e terceiro na das Aldeias do Xisto.
A grande meta, não o esconde, é “bisar no GP O JOGO”.“Será uma corrida diferente da do ano passado. Com as bonificações será mais atacada e, por isso, imprevisível. É ao meu jeito, por ser dura, mas gostaria mais se tivesse uma chegada em alto. Não me dou mal a sprintar para bonificações, mas reconheço que no pelotão há homens mais rápidos”, diz o corredor de Portimão que trocou uma carreira na vela pelos triunfos no ciclismo.
Duarte não hesita na hora de apontar favoritos. “O Tiago Antunes é um corredor que se dá bem em provas com bonificações e estará com uma equipa muito forte, que tem mais alternativas. Considero o Afonso Silva outro bom candidato. O Artem Nych é um ciclista com características semelhantes às minhas, à exceção do contrarrelógio, onde ele é melhor. Mas terá as minhas dificuldades com as bonificações, embora seja sempre um candidato”, diz, referindo-se ao russo que em 2024 bateu por um segundo. “Como estou em boa forma, também posso ficar na lista”, completa.
O algarvio chega de uma conquista importante, a Taça de Portugal, que o animou. “Sim, vencer é sempre moralizador, sinto-me psicologicamente mais forte. A Taça de Portugal, e após ter vencido a primeira corrida, era um objetivo, e acabei por conseguir conquistá-la. Foi mais uma para o currículo”, completou.
“Decisão pode ser em Paredes”
Embora as 20 metas bonificadas representem muitos segundos, Emanuel Duarte acredita “que a decisão será apenas no último dia, em Paredes”. “É uma etapa muito dura, com várias montanhas, já sentiremos o acumulado do desgaste nas pernas e a última subida pode fazer diferenças. Mas não gosto muito de analisar corridas à distância, sou mais de pensar nas etapas dia a dia”, comenta, tendo já estudado o que pode acontecer hoje, com a meta no castelo de Belmonte: “A etapa acaba numa subida imprevisível. Os homens mais rápidos do pelotão vão ter uma palavra a dizer, mas não será para um sprinter puro, terá de ser alguém que aguente aquela subida. Dou um exemplo: é ao jeito do Tomas Contte”.
Na Efapel, e embora sem Mauricio Moreira, José Azevedo tem muitas cartas para jogar. “Espero ter atletas na discussão e contamos com três: o Pedro Pinto, que foi terceiro no ano passado, o Joaquim Silva, que tem estado sempre entre os primeiros nesta corrida, e o Tiago Antunes, que se adapta bem a este tipo de percursos”, revela. Mas o estilo da prova, já se percebeu, abre muitas portas num pelotão de 14 equipas e 90 corredores. A AP Hotels-Tavira tem Afonso Silva, a Rádio-Popular-Boavista conta com Hélder Gonçalves e Tavfer-Ovos Matinados e Aviludo-Louletano apresentam um lote de velocistas que podem somar os segundos das metas e tornar-se ameaçadores. Para isso é preciso que nenhuma fuga vingue. É realmente arriscado fazer apostas...
“Não existe uma chegada em alto, mas há etapas duras, terreno para fazer a diferença. É uma corrida ao estilo do Grande Prémio JN”, explica Rúben Pereira, acreditando que a maioria das equipas tem candidatos. “É uma corrida aberta nesse sentido. Quem quer ganhar, da forma como a prova está desenhada, terá que assumi-lo logo no primeiro dia e controlar até à chegada. Isso terá sempre riscos, porque os finais são seletivos”, completa o técnico da Anicolor, que venceu em 2022 e 2023 e aposta em Artem Nych, o russo que há um ano foi segundo e mais tarde venceu a Volta a Portugal.
Pela primeira vez com cinco dias e outras tantas etapas desde o seu regresso, em 2019, a corrida deste jornal não terá contrarrelógio, nem finais em montanha, mas vai oferecer um carrossel de subidas que desafiam os aventureiros e tornam o pelotão difícil de controlar. Como as chegadas oferecem bonificações (10, 6 e 4 segundos aos três primeiros) e há 15 metas de passagem que também as dão (3, 2 e 1 segundos), as contas serão ainda mais complicadas
“O percurso deste ano é diferente. Está competitivo, mas deixa a corrida muito em aberto”, diz Rúben Pereira, diretor-desportivo da Anicolor-Tien21. “Há muitas bonificações todos os dias e vão jogar um papel importante. Mas não sabemos se serão decisivas”, completa José Azevedo, que dirige a Efapel. Às opiniões dos técnicos das duas equipas mais fortes soma-se a do vencedor do ano passado, Emanuel Duarte, que considera o 13.º Grande Prémio O JOGO/Leilosoc “imprevisível”, permitindo a conclusão: entre hoje, com partida de Belmonte, e domingo, na chegada a Paredes, as 14 equipas portuguesas vão travar uma batalha de vencedor incerto.