Após representarem Portugal, atletas de boccia esperaram quatro horas pelas cadeiras de rodas
No aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, dois atletas de boccia portugueses tiveram de esperar quatro horas pelas cadeiras de rodas elétricas, que ninguém sabia onde estavam.
Corpo do artigo
Na chegada ao Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, depois de terem representado Portugal no Challenger Intercontinental de Boccia, em Roma, dois atletas portuguesas tiveram de esperar quatro horas pelas cadeiras de rodas elétricas, como conta o Jornal de Notícias.
"Teoricamente estão aqui no aeroporto, mas ninguém sabe onde", contou, na madrugada de quinta-feira (00h40), Ana Isabel Gonçalves, atleta e vice-presidente da Associação Portuguesa de Neuromusculares (APN), ao JN. O avião aterrou às 20h30.
"Os supervisores da Groundforce [empresa de "handling"], os supervisores da MyWay [assistência a passageiros com mobilidade reduzida] e os supervisores do aeroporto não comunicam", criticou, após quatro horas à espera. "Estamos aqui num canto, nos Perdidos e Achados, literalmente", apontou.
Mais tarde, as cadeiras lá foram encontradas. "Já fiz reclamação porque tenho algumas peças [da cadeira] empenadas, estava um bocadinho maltratada. (...) Não deram nenhuma justificação para este atraso", revelou Ana Gonçalves.
Por volta da 1h00 da madrugada, os atletas, os respetivos assistentes e o selecionador da modalidade tiveram ainda de fazer a viagem para o Porto.
Leia a notícia na íntegra no Jornal de Notícias.