Declarações proferidas no final do jogo de andebol entre as seleções de Portugal e Chile, em Oslo, que terminou com a vitória lusa (46-28) e o apuramento para os quartos de final do Mundial na primeira posição do Grupo III da main round
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António Areia (jogador de Portugal): "Temos os pés assentes na terra e com o sentido da responsabilidade da classificação que conseguimos até agora, do trabalho que fizemos até aqui, mas não queremos ficar por aqui. Os primeiros lugares na primeira fase e na main round foram, de facto, de louvar, mas com calma, porque se chegámos aqui, quer dizer que podemos chegar mais acima. E é nesse sentido que vamos trabalhar, descansar também, e defrontar a Alemanha com toda a ambição possível. A vitoria com a Noruega foi muito importante, porque nos permitiu validar a nossa qualidade enquanto equipa. Porque se ganhámos à Noruega, podemos ganhar a qualquer um, e quando o grupo começa a pensar desta forma é difícil jogar contra nós. Acreditámos sempre, lutámos sempre, com a mesma ambição de sempre e união que nos caracteriza e são estas características que nos vão levar ao jogo da Alemanha e esperamos ganhar."
Francisco Costa (jogador de Portugal): "O que nós fizemos na segunda parte é o que as grandes equipas fazem, defender bem e contra-atacar. Hoje fomos uma dessas equipas. Defendemos bem e atacámos bem e foi nas transições que os matámos. Temos o exemplo da Dinamarca, que consegue descolar no marcador nas transições e com as defesas dos guarda-redes. Hoje isso aconteceu na segunda parte. A cada jogo que passa estamos melhores, mais confiantes. São assim, as competições. Quando as coisas correm bem correm bem para toda a gente. Estamos num bom ritmo, mas também sabemos que agora vamos defrontar a Alemanha que é uma das melhores seleções do mundo, mas nós também somos. Vamos encarar esse jogo ‘cara na cara’ e a pensar nas meias-finais."