Jorge Montenegro, hispano-argentino que era figura habitual nas corridas portuguesas, ainda corria como amador e teve morte repentina
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O mundo do ciclismo ficou abalado esta semana pela morte repentina de Jorge Martín Montenegro, aos 40 anos, quando se encontrava em casa. Nascido em Mar de Plata, na Argentina, estava há muito radicado em Espanha e correu várias vezes em Portugal, tendo representado o Louletano-Dunas Douradas em 2013 e 2014.
Sendo um sprinter, Montenegro somou duas dezenas de triunfos desde que o título de campeão argentino sub-23, em 2005, lhe abriu as portas da Europa, embora só em 2009 tenha conseguido o primeiro contrato profissional, com a Andalucia Cajasur.
No Louletano, o hispano-argentino obteve triunfos importantes como uma etapa na Volta ao Alentejo e no GP Liberty, vencendo ainda uma prova da Taça de Portugal de 2013, o Circuito Alpendre/O JOGO. O resto da sua carreira foi na Galiza, tendo em 2016 obtido o título espanhol de elite, que manteve mesmo cumprindo a seguir um ano de suspensão, por positivo a efedrina.
Em 2022, o velocista conhecido como “Tucho” correra ainda pela Retelec-Galicia, que tinha uma mistura de jovens e veteranos, para este ano alinhar sem equipa e vencer o Challenge Carboneras.