Ferrugem, fixo de 34 anos, cumpre a segunda época no clube de Ponte de Sor, que lhe merece um carinho especial. O paulista nunca tinha vivido numa cidade tão pequena.
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Gleison Daniel da Silva no cartão de cidadão, Ferrugem no mundo do futsal devido ao seu cabelo ruivo. O fixo brasileiro, de 34 anos, tem um vasto currículo, tendo jogado ao mais alto nível no Brasil e em Itália. Em 2021, com "a carga pronta e metida nos contentores", como cantam os Xutos & Pontapés, Ferrugem disse adeus aos ares de São Paulo e foi-se "para outro mundo": Ponte de Sor. A escolha para prosseguir a carreira foi o Eléctrico.
"Já conhecia o clube, pois alguns colegas meus jogaram cá. Eu estava a jogar no Tubarão, no Brasil, e quando ouvi a proposta do Eléctrico não hesitei. Gostei muito do projeto e das pessoas, e percebi logo que o meu caminho passaria por este grande clube", diz.
Uma carreira ao mais alto nível também exige o apoio de pessoas fora da quadra, normalmente da família e dos amigos, e no caso do brasileiro não foi exceção. "A adaptação foi um pouco difícil, não estava habituado a morar numa cidade tão pequena. Deixar a família também não é nada fácil, porque apoiam-me sempre e isso é fulcral, mas nesta vida já estamos acostumados. Tenho a minha mulher cá e vamos ter um bebé, por isso, esta cidade e este clube têm marcado a minha carreira e agora vai marcar ainda mais", conta a O JOGO .
Na hora de olhar para o que tem sido a sua carreira, Ferrugem admite que está satisfeito com o patamar atingido no futsal. "Quero jogar muitos mais anos e espremer a carreira até ao máximo. Antes de me retirar, quero ganhar troféus em Portugal e ao serviço do Eléctrico. É um sonho ainda por realizar", aponta, pronto para um novo projeto quando arrumar as sapatilhas: "Quando terminar a carreira quero ir para a Faculdade e tirar um curso ligado à preparação física dos atletas, apesar de estar focado no presente."
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