Andebolistas do FC Porto que foram ao Mundial com a Seleção recebidos por Villas-Boas no Museu
Sete portistas defenderam as cores da Seleção portuguesa no Mundial'2025, em que os Heróis do Mar coneguiram um histórico quarto lugar
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André Villas-Boas, presidente do FC Porto, recebeu esta quarta-feira, no Museu FC Porto, na companhia de Joaquim Escada, vice-presidente da Federação de Andebol de Portugal, os sete andebolistas dos dragões que ajudaram a Seleção portuguesa a conquistar o histórico quarto lugar no Mundial'2025, disputado entre 14 de janeiro e 2 de fevereiro.
Victor Iturriza, eleito o melhor pivô da competição, deixou a camisola da Seleção no Museu dos azuis e brancos. "É um orgulho poder ter a minha camisola aqui no Museu. Acho que todos os jogadores querem receber o reconhecimento pelo que fizeram pelo clube e pela modalidade. Conseguir eternizá-lo no Museu FC Porto é um orgulho enorme, nunca pensei. Vim aqui muitas vezes para ver camisolas de outros jogadores e ter cá a minha é um orgulho. Depois de ter sido eleito o melhor pivô do Mundial é hora de refletir, de perceber o que foi feito para conseguir chegar a este momento e o que tenho de fazer para continuar. Esta atribuição acarreta alguma responsabilidade, porque os mais pequenos olham para mim como uma referência, já exigem mais de mim, mas é uma responsabilidade boa que me dá força para continuar o trabalho bem feito. O Quintana está sempre do nosso lado. Falamos sempre dele, dizemos que se ele estivesse aqui adoraria este momento e talvez até tivéssemos chegado muito mais longe. Ele faz e fará parte de nós para sempre e nunca será esquecido por ninguém. É sempre um gosto falar dele nestes momentos, pelo grande homem e grande amigo que foi. Acredito que estivesse muito feliz e contente por este momento", referiu.
Também Rui Silva prestou declarações. "É um motivo de orgulho saber que aquilo que fizemos pela seleção e aquilo que somos aqui no FC Porto fica eternizado pela camisola do Victor no Museu. Fizemos história pelo desporto e pelo andebol enquanto jogadores do FC Porto. Deixa-me muito feliz ser o capitão, porque realmente temos ali um grupo muito bom, um grupo com uma relação muito próxima e muito saudável e, apesar de sermos adversários fora daquele registo, conseguimos ter um ambiente incrível. Existe um respeito muito grande entre todos, o que torna tudo muito mais fácil, e o facto de haver muitos atletas do FC Porto na seleção também ajuda, porque estamos habituados e isso facilita o trabalho do dia a dia e faz com que o ambiente seja muito bom para nós. Tudo o que fazemos há de ser sempre por ele, principalmente num grupo para quem ele significa tanto e com quem tinha uma relação tão próxima. Falamos sempre do Quintana entre nós e fazemos questão de dizer que é por ele. Sentimo-lo connosco, sentimos que faz parte do nosso dia a dia, do nosso trabalho e dos nossos resultados", afirmou.