Rui Silva, ex-adjunto do FC Porto e principal do Sporting, levou Rafael Ribeiro, ex-Avanca, para a Grécia, onde tem Gilberto Duarte e Wilson Davyes no plantel
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Rui Silva, ex-FC Porto e Sporting, que levou Rafael Ribeiro, ex-Avanca, para o cargo de segundo treinador, no AEK, da Grécia; Nuno Farelo, já habituado a estas andanças, no Minaur Baia Mare, da Roménia, após ter estado de novo no FC Porto; Pedro Nunes, no Hordur, da Islândia, que estava no Benavente; ou Jorge Sousa, ex-FC Porto, adjunto de Paulo Jorge Pereira no romeno Dínamo de Bucareste são alguns dos novos treinadores portugueses a seguir carreira no estrangeiro. Um número crescente, mas que custou a evoluir, depois de Paulo Jorge ter sido pioneiro, em 2006.
Em 2006, pela porta do Cangas, de Espanha, Paulo Jorge Pereira, selecionador nacional e treinador do Dínamo de Bucareste, foi o primeiro português a sair. O número só cresceu mais recentemente
Rui, 41 anos, que já andou por França (adjunto no Nancy) é o primeiro técnico luso na Grécia. “O AEK é um clube enorme, com milhões de adeptos apaixonados, e esse apoio sente-se todos os dias. Este é o desafio profissional que procurava, para lutar por títulos. Queremos já este ano disputar e ganhar os três troféus internos na Grécia”, avançou a O JOGO. “Não estamos focados no que o Olympiacos fez ou deixou de fazer. O nosso foco é no AEK, estamos a construir uma equipa muito forte, a contratar jogadores de topo e a criar um projeto que quer vencer já e continuar no topo por muitos anos. O caminho é claro, trabalho diário e ambição sem limites”, continuou o portuense, que tem no plantel Gilberto Duarte e Wilson Davyes, tendo já trabalhado com o primeiro nos dragões.
“São dois enormes jogadores, com qualidade inquestionável, nomes grandes do andebol português e europeu. É um privilégio contar com eles e ainda por cima são excelentes pessoas, o que torna o trabalho mais fácil e natural”, referiu, terminando: “É um enorme orgulho estar aqui. É uma oportunidade para crescer e lutar por títulos num campeonato cada vez mais competitivo. Para os treinadores portugueses é também uma porta aberta, mostra que temos qualidade, somos competentes e podemos acrescentar valor em qualquer mercado”.