A seleção portuguesa de andebol vai tentar atingir os quartos de final do Mundial do Egito, mas terá de ultrapassar a França, uma das potências da modalidade e natural candidata ao título.
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Na memória de Portugal está a vitória alcançada em abril de 2019 sobre a equipa gaulesa, por 33-27, triunfo que permitiu o apuramento para o Europeu de 2020, deixando surpreendentemente de fora a formação francesa.
Agora, Portugal, terceiro no Grupo III da ronda principal, volta a necessitar de um triunfo para assegurar o apuramento, uma vez que, caso a Noruega vença o seu embate com a Islândia, num eventual desempate a três, a seleção portuguesa terá sempre melhor diferença de golos em relação aos noruegueses, que venceram Portugal por um golo e perderam por quatro com a França.
Portugal, que ficará afastado da fase seguinte em caso de derrota, também seguirá em frente caso registe sempre melhor resultado do que a Noruega, frente a uma França, recordista de títulos mundiais, com seis troféus, que só não atingirá os 'quartos' caso perca por uma larga margem.
Alexandre Cavalcanti, lateral esquerdo que joga em França, no Nantes, falou no sábado à Imprensa através do Zoom. "Estamos onde queremos e por mérito próprio, ganhámos todos os jogos menos um e, esse, com a Noruega, perdemos por um golo. Se jogarmos assim contra a França, vamos ganhar", atirou o antigo jogador do Benfica.
Garantindo que "é indiferente o que a Noruega vai fazer", porque "se ganharmos estamos apurados", Cavalcanti admitiu que "as duas equipas estão excelentes", lembrando que "a França não perdeu nenhum jogo e que vai ser um excelente encontro". Relativamente aos objetivos da Seleção Nacional neste Mundial, Cavalcanti foi firme: "O objetivo é chegar às medalhas. Podemos ser malucos ao ponto de pensarmos em tudo".