O espetáculo do Super Bowl costuma ser notícia, mas nem todos os 102 milhões de telespetadores parecem ter gostado do que viram
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A revelação é feita esta quinta-feira pelo jornal Daily Mail: a Comissão de Comunicação dos Estados Unidos recebeu mais de 1300 queixas sobre o espetáculo do intervalo do Super Bowl, horas depois de Jennifer Lopez e Shakira terem deixado o palco montado no relvado do Hard Rock Cafe Stadium, em Miami.
Entre as queixas, frases como "pornografia no intervalo do Super Bowl", "ultrapassados os limites de decência" e "demasiada pele à mostra" num tom que se pode resumir, de forma mais extensa, com parte de um texto recebido por aquele organismo público dos Estados Unidos: "Estou enojado com o conteúdo pornográfico do Super Bowl [...]. Um espetáculo que encoraja a subjugação de jovens meninas, além de estimular o submundo do sexo".
Um espectador do estado do Tenessee disse: "Este ano o Super Bowl ultrapassou os limites da decência. Até o meu filho de 28 anos estava preocupado com o facto dos seus filhos estarem a ver. As roupas, 'pole dance', o constante agarrar dos genitais não são próprios para um evento familiar".
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Houve mesmo quem pedisse que a Fox, estação de televisão que transmitiu o Super Bowl, sofresse penalizações. Certo é que, revela a Comissão, as queixas recebidas equivalem a um em cada 1000 telespetadores da final do futebol americano. Em 2004, quando Justin Timberlake revelou um dos seios de Janet Jackson, a mesma comissão recebeu 540 mil queixas.