Afinal, quanto custou a Volta ao Algarve a cada equipa do pelotão português?
As oito formações portuguesas não pagaram inscrição na Algarvia
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Cada equipa portuguesa presente na Volta ao Algarve investiu 3500 euros para estar na corrida ProSeries, um valor infinitamente abaixo da cifra avançada no direto da Eurosport (canal a que não pode ser imputado o erro) na primeira etapa da corrida. Na altura, várias equipas afiançaram que tinham despendido entre 100 a 200 mil euros para ir à corrida, justificando, por exemplo, que tinham pago 3000 euros por passaporte biológico de cada corredor.
Cada equipa pagou, sim, 3500 euros para ter o passaporte biológico de todo o plantel, um investimento que dura para toda a temporada e que permite a presença em corridas internacionais. Logo, um valor altamente sustentável.
A Federação Portuguesa de Ciclismo confirmou ainda a O JOGO que não solicitou pagamentos de inscrição e diz-nos que o alojamento foi pago pelo organismo e que também contribuiu para as deslocações das formações pelo Sul do país, sabendo de antemão que há equipas cujo orçamento anual não ultrapassa sequer os 200 mil euros.
Recorde-se que das equipas lusas só o Feirense não marcou presença na corrida, abrindo assim a possibilidade à Cofidis, que beneficiou da vaga livre na altura - estava destinada aos fogaceiros - para trazer Elia Viviani pela primeira vez a Portugal.
Diga-se, também, que, ao contrário da maioria das provas de início de época, a organização da Volta ao Algarve não atribui pagamentos aos corredores das equipas estrangeiras para participarem na corrida, o que só eleva o prestígio da prova, que voltou a ter os melhores do mundo, até apresentando figuras que poderão, perfeitamente, dominar a modalidade, casos de Remco Evenepoel (Deceuninck-Quick Step) e Mathieu Van der Poel (Alpecin-Fenix).