Tenista russa poderá ficar afastada dos "courts" menos de dois anos, apesar de ter acusado positivo num controlo antidoping. Esta é, pelo menos, a crença de John J. Haggerty.
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O advogado de Maria Sharapova, John J. Haggerty, está otimista em relação ao caso da tenista que acusou positivo num teste antidoping, na última edição do Open da Austrália, e acredita que a pena a ser atribuída pela Federação Internacional de Ténis (ITF) pode ser reduzida.
"Não há qualquer evidência de que isto foi intencional por parte da Maria, o que imediatamente reduz o castigo para um máximo de dois anos. Acredito que há fatores atenuantes substanciais para pedir uma redução para uma pena inferior a dois anos", explicou o advogado, em declarações ao "Daily Telegraph".
O advogado assegura ainda existirem provas de terem sido "consistentes e medicamente necessárias" as prescrições efetuadas pelo médico da tenista russa. " O historial médico da Maria, que será apresentado à ITF, comprovará que o tratamento era necessário e recomendado pelo médico. E a dose que a Maria tomava era substancialmente inferior à dosagem atribuída aos efeitos de melhoramento desportivo do mildronate", acrescentou John J. Haggerty.
Maria Sharapova ficará suspensa preventivamente a partir de 12 de março por ter acusado positivo por Meldonium, uma substância inserida dentro das "Hormonas e moduladores metabólicos" que passou a integrar a lista de substãncias proibidas desde 1 de janeiro de 2016. A russa revelou na última segunda-feira tomar a dita substância desde 2006 para combater a predisposição genética para a diabetes, falta de ferro, deficiência imunológica e frequências cardíacas irregulares.