Transmontano de 35 anos passa a estar suspenso até 2032, o que não o afetará, pois encontrou nova profissão logo depois de iniciado o caso "Prova Limpa", que levou ao fim da W52-FC Porto
Corpo do artigo
O ex-ciclista Ricardo Vilela foi suspenso por sete anos pela Autoridade Antidopagem de Portugal (ADoP), por anomalias no passaporte biológico, somando-se essa pena à de três anos que já cumpria, no âmbito do processo "Prova Limpa". José Gonçalves, um dos ciclistas da W52-FC Porto que estava suspenso preventivamente, vai cumprir quatro anos por "posse de substância proibida".
De acordo com a lista de sanções disciplinares da ADoP, Vilela viu estendida a sua suspensão até 14 de julho de 2032, com os novos sete anos de suspensão a contarem a partir do momento do final dos três já em vigor, por "posse de substância e método proibido".
José Gonçalves terá mais um ano de castigo do que os aplicados aos seus antigos colegas, pois estes colaboraram com a ADoP, obtendo uma redução de pena.
O transmontano não será afetado pelo agravamento de pena, pois desde o verão passado, e percebendo que o caso "Prova Limpa" não lhe permitiria voltar, passou a trabalhar como vendedor em Bragança.
A ADoP já tinha suspenso sete ciclistas da W52-FC Porto em outubro do ano passado, incluindo Vilela. Rui Vinhas, Ricardo Mestre, Daniel Mestre, José Neves e Samuel Caldeira foram sancionados por três anos, por "posse de substância proibida e método proibido", tendo João Rodrigues sigo castigado por sete ano, por ter ainda anomalias no passaporte biológico.
Amaro Antunes foi suspenso já este ano, por quatro anos, também devido ao passaporte biológico, estando por resolver os casos de Jóni Brandão e Jorge Magalhães.