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Lewis Hamilton, o piloto britânico da Mercedes, classificou recentemente a Fórmula 1 como "um clube de meninos bilionários" e Nikita Mazepin, jovem piloto da Haas e filho do investidor da equipa, desvalorizou a crítica implícita do adversário no Grande Circo.
"Com o Lewis sempre tive uma relação muito correta. Não é que falemos muito, mas no paddock todos são muito amáveis. Por isso não tenho nenhum problema a esse respeito", afirmou, esta sexta-feira, o russo Nikita Mazepin, ao site "Sport.ru".
O jovem piloto da Haas, 17.º classificado do Mundial de F1, como "prova" do à vontade com a declaração controversa de Hamilton, ripostou que a entrada de novos corredores na F1 se deveu, essencialmente, ao poderio financeiro angariado.
"Todos os recém-chegados à F1 receberam o apoio de vários patrocinadores. Alguns de marcas de bebidas energéticas [Verstappen com a Red Bull e Hamilton com a Monster] e outros com a ajuda do homem mais rico do México [Sergio Pérez]", exemplificou Haas, que alegou poder prolongar a lista.
"São pessoas [nomes já supracitados] que estão agora presentes na grelha, mas podia nomear muitos mais de outros tempos", acrescentou o controverso piloto russo da Haas, que negou ponderar pausar a carreira na F1 para abraçar o serviço militar.
"Há duas opções para fazer o serviço militar na Rússia: cumprir um ano completo ou passar por uma espécie de corpo de elite, se as tuas capacidades o permitirem, com um serviço diferente. Nesse caso, dedicas três anos, um dia por semana, e és oficial de reserva. Foi o que estive a fazer nos últimos anos e espero acabar para me tornar oficial", concluiu Nikita.