Rafael Ribeiro, há seis temporadas no clube, conduziu o Académico de Viseu da III Divisão Nacional ao Campeonato Placard Andebol 1. Para 2022/23, a meta é permanência.
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"É um orgulho enorme ter uma equipa masculina I Divisão. Há dois anos foi no feminino, com o São Pedro do Sul, desta vez é o Académico de Viseu. Foi com grande honra e satisfação que acompanhei o trajeto glorioso do clube", disse a O JOGO Joaquim Escada, presidente da Associação de Andebol viseense há 14 anos, sobre a subida do Académico ao Campeonato Placard Andebol 1, tendo sido campeão nacional da segunda. Esta, diga-se, é a primeira vez que Viseu tem um clube entre os maiores em masculinos.
"O projeto, a longo prazo, era fazer o clube chegar à I Divisão, mas, devido às circunstâncias, a um plantel muito curto, fraquinho, no imediato não havia sequer em como pensar na subida à II Divisão", conta Rafael Ribeiro, o técnico responsável por esta ascensão conseguida em seis anos. "Cheguei em 2016/17, em 2018/19 fomos à fase final da III Divisão. No ano seguir foi a pandemia e subimos porque fomos primeiros da nossa série. Em 2020/21 fomos logo à fase final e, esta época, fomos campeões e subimos", recordou o jovem de 29 anos, filho de Evaristo Ribeiro, antigo guarda-redes de ABC ou FC Porto, por exemplo, e, agora, técnico adjunto da equipa B dos azuis e brancos.
"Ir à fase final era uma obrigação, o primeiro grande objetivo, e ganhámos 19 jogos e perdemos três, numa fase da prova em que já era difícil tirarem-nos do primeiro lugar, duas derrotas já são com a equipa praticamente apurada. Na fase final foram nove vitórias e um empate", relatou, orgulhoso, Rafael Ribeiro, natural do Porto e agora a residir em Viseu. "A curto prazo o nosso grande objetivo é manter o clube na I Divisão. Será difícil, tenho a noção, mas é esse o objetivo que estabelecemos", reconheceu.
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