Piloto dos Países Baixos poderá ficar livre para ingressar noutra escuderia caso não tenha um motor suficiente capaz
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O contrato de Max Verstappen com a Red Bull, renovado até 2028, contém uma cláusula que permite ao campeão mundial traçar, de livre vontade, um outro futuro.
Segundo Helmut Marko, atual consultor da formação austríaca, o piloto natural dos Países Baixos poderá deixar a Red Bull caso a escuderia perca competitividade e que impossibilite, de forma declarada, a disputa da conquista do título de Fórmula 1.
"Se a Red Bull tiver uma queda de desempenho, tal como em 2014, existe uma cláusula de saída [que Verstappen pode utilizar]", afirmou Marko, ao "formel1.de", aludindo ao "apagão" ocorrido após Sebastian Vettel ser campeão de 2010 a 2013.
Em 2014, Sebastian Vettel, então a "defender" o título do "Grande Circo", terminou em quinto lugar do Mundial de F1, com 167 pontos somados, ficando a uns consideráveis 217 pontos do então vencedor Lewis Hamilton (Mercedes).
Helmut Marko descreveu Verstappen como uma "peça importante no xadrez da F1", dado o potencial e capacidade do piloto dos Países Baixos, pelo que considerou "não surpreendente" a inclusão desta cláusula no contrato com a Red Bull.
Em 2022, por exemplo, a Ferrari assume-se como a principal concorrente da Red Bull, ao contrário da Mercedes, que disputou o título anterior até à última corrida, mas que, agora, compete com um motor com capacidade notoriamente inferior.