Estado de Michael Schumacher ainda é um segredo, mas a sua fundação que apoia investigações neurológicas tem dado que falar.
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"Todos sabemos que o Michael é um lutador e que nunca desistirá", escreveu Corinna Schumacher a Sascha Herchenbach, agradecendo a música que este escrevera em homenagem ao piloto, cujo estado de saúde é mantido em segredo desde que, em dezembro de 2013, sofreu um grave acidente ao esquiar juntamente com o filho. Sendo manuscrita, a carta, tal como a música "Born To Fight", tem vários anos, mas só foi revelada esta semana por Herchenbach, que a exibiu num programa de televisão, curiosamente dias depois de a família ter iniciado mais uma campanha de angariação de fundos para a "Keep Fighting Foundation".
A organização, criada em nome do piloto alemão e cuja designação se pode traduzir como "Fundação Continua a Lutar", tem financiado projetos ligados à neurociência e pesquisa neurológica e inovações no campo da proteção da cabeça, possuindo ligações a instituições como o Institut du Cerveau. Sabendo-se apenas que Michael Schumacher, agora com 49 anos, continua sem conseguir mexer-se, as esperanças da família residem em evoluções nos tratamentos. Um médico norte-americano especializado em lesões cerebrais, Mark Meeks, ofereceu-se no passado verão para tratar o antigo piloto, garantindo ter "grande experiência em pacientes com estes traumas" e que "nenhuma clínica na Europa tratou tantos casos como nós", mas não é conhecida nenhuma viagem de Schumacher aos Estados Unidos.
Enquanto se vai animando com a carreira de Mick, que aos 19 anos parece estar apontado à Fórmula 1, a família vai esperando por novidades dos apoios da fundação, que conta com os apoios de Jean Todt, presidente da Federação Internacional do Automóvel, e de Ross Brawn, diretor da Fórmula 1, e curiosamente ambos ligados à Ferrari nos anos em que Schumacher chegou aos sete títulos mundiais.