Atleta dos EUA justificou, na rede social Instagram, o porquê de se ter recusado a competir por medalhas em duas vertentes da ginástica em Tóquio
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Simone Biles, ginasta norte-americana e estrela maior dos Jogos Olímpicos, revelou que as renúncias à participação nas finais por equipas e no all-around na competição se deveram à dificuldade de execução de acrobacias e ao risco de impacto associado.
"Acho que as pessoas não sabem o quão perigoso isto é numa superfície dura de competição. Às vezes nem eu consigo entender como girar. É uma sensação louca não ter um centímetro de controlo sobre o teu corpo. O mais assustador é que, como não tenho ideia onde estou no ar, também não tenho ideia de como vou aterrar ou onde vou cair. Honestamente é petrificante tentar uma acrobacia mas não ter a mente e corpo em sintonia", referiu Biles, através do Instagram.
Esses movimentos giratórios, apelidados pela atleta norte-americana como "twisties", já por ela falhados em anteriores competições, levaram Simone Biles a precisar de "duas ou mais semanas" para recuperar, conforme admitiu publicamente.
Para recompor a confiança na execução dessas acrobacias, a ginasta natural dos Estados Unidos, cuja participação nas finais de aparelhos de Tóquio está sob incerteza, necessitou de realizar exercícios básicos em superfícies macias.