Tenista explicou as condições e restrições "impossíveis" que os atletas vão ter, caso a prova se realize este ano.
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O tenista sérvio Novak Djokovic, líder do ranking mundial, mostrou-se preocupado com as condições sanitárias para o US Open, um dos quatro Grand Slams da temporada, defendendo que são "extremas e impossíveis", devido à covid-19.
"Ainda ontem [quinta-feira], conversei por telefone com os líderes do ténis mundial. Houve conversas sobre a continuação da temporada, principalmente o US Open, previsto para o final de agosto, mas não sabemos se será realizado", referiu o três vezes campeão do "major" norte-americano, à televisão sérvia Prva TV, acrescentando que "as regras para jogar com simplicidade vão ser extremas".
O tenista, de 33 anos, explicou as condições e restrições "impossíveis" que os atletas vão ter, caso a prova se realize este ano. "Não teríamos acesso a Manhattan, teríamos de dormir em hotéis no aeroporto, para sermos testados duas ou três vezes por semana. Além disso, só poderíamos trazer uma pessoa para o clube, o que é realmente impossível. Nós precisamos de um treinador, de preparador físico e, depois, de um fisioterapeuta", sustentou.
Contudo, e numa altura em que toda atividade internacional se encontra suspensa até, pelos menos, final de julho, Djoko compreende que "por razões financeiras e face aos contratos existentes, a prova tenha mesmo de realizar-se".
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