Clàudia Pons antevê final contra Portugal: "Temos de ser iguais a nós próprias"
Espanha vai defrontar a Seleção Nacional na final da segunda edição do campeonato da Europa de futsal feminino
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A selecionadora Clàudia Pons e a jogadora Ana Luján desejaram este sábado que a Espanha seja fiel ao seu estilo perante Portugal, na véspera da final da segunda edição do campeonato da Europa de futsal feminino, em Gondomar.
"Temos de ser iguais a nós próprias. Temos trabalhado para isto há muito tempo. É uma final e temos de nos tentar aproximar ao máximo da nossa melhor versão e competir por cada ação, bola e minuto. Foi isso que nos trouxe aqui e é isso que teremos de fazer neste caso", recomendou a treinadora, na conferência de imprensa de antevisão à final.
Este domingo, Portugal e Espanha vão reeditar às 18h00 o duelo decisivo da versão inaugural da prova, que foi favorável à Roja (0-4), em fevereiro de 2019, também no mesmo pavilhão, dois dias após terem vencido Hungria (6-0) e Ucrânia (9-0) nas meias-finais, respetivamente.
"É bom ter experiência, porque nos permite evoluir. Claro que é um ponto essencial e em cada temporada trabalhamos para melhorar. Tal como o adversário, também queremos estar muito bem nesse aspeto. Cada um vai jogar as suas cartas e dar o seu melhor. Vai ser uma partida muito equilibrada. Espero que seja um grande espetáculo e festa para o futsal feminino. Merecemo-lo e pode ser um grande final de época para todos", lembrou.
O conjunto treinado por Clàudia Pons apresenta um balanço de resultados positivo diante de Portugal, com 19 vitórias, dez empates e 11 derrotas, além de uma diferença de 118-85 em golos, tendo triunfado em três dos 11 desafios seguintes à decisão de 2019.
"Já conhecemos bem Portugal. Creio que tem uma excelente guarda-redes e, sobretudo, muito andamento, que é uma das suas características mais importantes. Nós também trabalhámos para minimizar as suas forças e estamos convictas de que, se amanhã [domingo] conseguirmos fazer o que queremos, poderemos repetir o êxito", afiançou.
Pelo mesmo discurso da selecionadora espanhola alinhou a capitã Ana Luján, uma das nove campeãs continentais presentes na convocatória, que ambicionou "confiar naquilo que cada jogadora e o próprio faz", para suplantar o fator casa da equipa das "quinas".
"É uma final e vamos centrar em nós mesmas e naquilo que temos trabalhado durante o ano inteiro, que foi muito bem feito. É o momento de entrar na quadra e de jogar com as nossas armas. Vamos dar tudo para vencer outra vez o Europeu. O fator casa pode ser positivo para Portugal, mas creio que sabemos gerir muito bem isso. Já estivemos aqui uma vez e vamos seguir na mesma linha. Temos de nos apoiar no nosso grupo e nos adeptos que estarão cá", frisou a universal do Atlético Madrid Navalcarnero, de 30 anos.
Em caso de êxito num Pavilhão Multiusos de Gondomar com lotação esgotada, Portugal será o primeiro país a deter em simultâneo os títulos continentais de futsal masculino e feminino, depois de a equipa de Jorge Braz ter vencido pela primeira vez em 2018 (3-2 à Espanha, após prolongamento) e renovado esse feito em fevereiro (4-2 sobre a Rússia).
Antes da final do campeonato da Europa feminino, a Ucrânia, quarta colocada em 2019, defrontará a estreante Hungria, que foi repescada para substituir a Rússia, excluída por causa da invasão da Ucrânia, às 14h30, no embate de atribuição da medalha de bronze.
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