Arejado de segundas opções, o Arouca surpreendeu ao arrancar um empate em Guimarães. A visita da equipa de Lito Vidigal à Pedreira, para a Taça de Portugal, é agora aguardada pelo Braga com cautelas especiais
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O Arouca pode ser encarado como um corpo celeste menor do principal campeonato português, mas é capaz de chamuscar qualquer adversário. A vítima mais recente foi o Vitória de Guimarães, que, na última jornada, viu uma vantagem de 2-0 ao intervalo esfumar-se por completo na segunda parte, terminando o jogo com uma inesperada igualdade (2-2). Prestes a enfrentar o vizinho Braga, para a Taça de Portugal, a equipa de Lito Vidigal foi motivo de reflexão em mais uma edição do Minho FC, moderado por José Manuel Ribeiro, diretor do jornal O JOGO. "Contra o Arouca, foi inadmissível, até porque a vantagem caiu-nos do céu. Pagámos o preço da inexperiência, mas foi um castigo merecido. É que o Arouca poupou alguns titulares, já a pensar no Braga, e o Vitória tinha a obrigação de ganhar", sentenciou José João Torrinha.
Atento aos lamentos do adepto vimaranense, Miguel Pedro prevê uma eliminatória "muito difícil" para os arsenalistas. "O Arouca fez uma excelente segunda parte contra o V. Guimarães e com jogadores que eu nem conheço. Praticam um futebol rápido e são fortes nas desmarcações. O Lito Vidigal tem feito um trabalho de grande qualidade, sendo perfeitamente imaginável que um dia alcance um clube com a dimensão do Braga ou do Vitória", assinalou.