A terceira edição do Minho Futebol Clube foi a primeira após uma jornada do campeonato. José João Torrinha destacou as revoluções de Sérgio Conceição no onze e Miguel Pedro lamentou azar do Braga
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No Bessa, o V. Guimarães venceu por 2-1, num jogo marcado pelas estreias de Miguel Silva e Cafu Phete, duas opções que mereceram uma leitura curiosa de José João Torrinha. "O Sérgio Conceção está a fazer a sua pré-época. O Vitória vive uma espécie de PREC, face à revolução no onze de jogo para jogo. O Sérgio Conceição já colocou 22 jogadores no onze", afirmou o vitoriano, para quem o triunfo foi "justo". "Na primeira parte, as coisas não correram bem. Tenho reservas quanto à dupla Cafú/Saré e o Cafu Phete não me pareceu muito diferente. Na segunda parte, o Sérgio Conceição mexeu muito bem na equipa. O Otávio foi o jogador-chave; mudou o jogo", comentou.
Pior sorte teve o Braga, derrotado em casa pelo Benfica (0-2). Ora, sorte foi mesmo um fator decisivo para Miguel Pedro. "Concordei com o Paulo Fonseca: o Braga jogou bem, teve oportunidades, mas não teve a sorte do jogo", resumiu, com um reparo à arbitragem de Hugo Miguel. "Acho que esteve sempre de boa-fé, mas vi uma falta manifesta sobre o Alan no lance do segundo golo. Até isso correu mal", acrescentou o bracarense, que considera que a questão dos avançados "está resolvida", apesar das falhas. "O Stojiljkovic e o Hassan serão as opções de Paulo Fonseca. Poste é azar, mais do que eficácia. O Hassan tem um pacto com o poste", brincou.