As dúvidas levantadas por Daniel Rodrigues em relação à capacidade de Sérgio Conceição não caíram bem entre os comentadores do Minho FC. Um presidente de uma assembleia geral, advogam, deve ser neutral
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A inesperada intervenção pública de Daniel Rodrigues sobre a renovação de Sérgio Conceição escandalizou José João Torrinha e Miguel Pedro. O presidente da Mesa da Assembleia Geral da SAD do V. Guimarães pronunciou-se de forma desfavorável sobre o tema, levantando dúvidas quanto à capacidade do treinador para liderar o grupo vitoriano, e os dois comentadores do Minho FC entendem que o dirigente perdeu uma boa ocasião para estar calado. "Ou foi um recado, e não acredito porque logo a seguir o presidente Júlio Mendes interveio, ou então foi uma pura opinião. Só que os dirigentes não devem opinar neste tipo de coisas, de modo a evitar perturbações", comentou o vitoriano José João Torrinha, insistindo que a continuidade (ou não) do treinador deve resolver-se quanto antes. "É o meu repto: arrumem lá essa questão", atirou.
Antigo presidente da Mesa da AG do Braga, Miguel Pedro tem a perfeita noção de que "quem desempenha esse cargo deve dar moral, não deve meter o bedelho numa negociação de renovação de um contrato", entre outros assuntos exclusivos de SAD e direções de clubes. "Foi infeliz. Criou ruído. Como o Sérgio Conceição leva essas coisas muito a peito, as negociações podem ter recuado de 4/4 para 3/3 ", estima o comentador bracarense.