Na ressaca do fim do jejum do Braga e do estado de graça do V. Guimarães, perspetivou-se o dérbi marcado para fevereiro, em mais uma edição do Minho FC. Será no intervalo dos 16 avos de final da Liga Europa
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Oferecer a outra face, depois de levar um murro, está sempre fora de hipótese entre rivais. O triunfo do Braga no primeiro dérbi minhoto da época ficou bem atravessado e, na última edição do Minho FC, moderada por Jorge Maia (diretor-adjunto de O JOGO), ficou bem claro que o Vitória vai tentar tirar partido, em fevereiro, de algum desgaste físico da equipa arsenalista, provocado pela primeira mão frente aos suíços do Sion, em jogo dos 16 avos de final da Liga Europa. "Isso vai obrigar o Paulo Fonseca a gerir o plantel. Vou torcer para que se cansem", assumiu João Torrinha.
Mesmo satisfeito com o resultado do sorteio, Miguel Pedro evita os excessos de otimismo. "O Braga vai defrontar uma equipa de um campeonato mais macio, mas as hipóteses serão 50-50. É uma equipa da nossa igualha", alegou, manifestando-se aliviado pelo regresso dos bracarenses aos golos em Tondela. "Curiosamente, o fim dessa seca aconteceu num dos jogos em que o Braga menos ocasiões criou", denunciou. Arrepiado pelo "balde de água fria" despejado pelo Marítimo, João Torrinha lamentou "os erros" defensivos cometidos pelo Vitória, que parecia estar "lançado" no campeonato. "O gato preto que apareceu no Bonfim também passou por Guimarães. Sofremos golos devido a perdas de bola e a descoordenações", apontou.