Na quarta edição do Minho Futebol Clube, as conversas deambularam pela inépcia dos avançados do Braga e pela notável reviravolta do Vitória frente ao Rio Ave. Um resultado que tranquilizou o eterno rival...
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Por mais impossível que isto possa parecer, o Vitória de Guimarães deu a mão ao Braga na última jornada ao bater em casa o Rio Ave, numa partida emocionante em que voltou a dar a volta ao marcador. É claro que os vitorianos só estavam focados nos seus interesses, mas a derrota do Rio Ave aconteceu no momento certo para os arsenalistas, que corriam o risco de serem alcançados no quarto posto depois do empate sem golos em Moreira de Cónegos. Deve o Braga agradecer a gentileza? "Eu acho que sim. É claro que eu não queria que o Rio Ave ganhasse", assumiu Miguel Pedro em mais uma edição do Minho Futebol Clube, moderada por José Manuel Ribeiro, o diretor de O JOGO.
Mesmo satisfeito com a aproximação do Vitória aos lugares europeus (agora a dois pontos de distância), João Torrinha entende que a equipa ainda tem um longo caminho pela frente rumo à recuperação total. "O problema não está resolvido, mas esta vitória funcionou como um clique. Acho que acabou o PREC, porque a equipa estabilizou. O Miguel Silva, o Henrique Dourado, o Otávio e o Xande Silva foram os destaques do jogo", sentenciou. Intrigado com o inexplicável desvio de Vukcevic "para a bancada", Miguel Pedro lamentou a falta de pontaria da dupla Hassan-Stojiljkovic. "Há alguma desarticulação entre esses dois avançados", estimou.