Os jogos com o Fenerbahçe, mas também com o União da Madeira, despertaram uma onda de elogios ao Braga, entre conceção tática e rendimento individual de alguns jogadores, com Josué à cabeça, sem surpresa
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A reviravolta da eliminatória com o Fenerbahçe - e sobretudo o resultado anormalmente gordo conseguido pelo Braga - foi o tema forte de mais uma edição do Minho Futebol Clube. Miguel Pedro aplaudiu a equipa de Paulo Fonseca, e a estratégia do treinador. "Se pensava num resultado com quatro golos? Não. Tinha expectativas que o Braga pudesse passar, mas nunca com estes números. Foi uma noite rara e brutal, que criou empatia entre a equipa e os adeptos; só estando no estádio é que se percebe isto. O penálti é indiscutível, segundo os entendidos", descreveu o adepto arsenalista, seguido por José João Torrinha nos elogios, mas com um valente asterisco. "É evidente que o jogo é marcado pelas decisões da arbitragem. Se fosse adepto do Fenerbahçe, sentir-me-ia roubado. Mas isto não quer dizer que o Braga não tenha tido mérito", comentou o adepto vitoriano.
Ultrapassado um adversário que tem na equipa algumas estrelas mundiais, o Braga ganhou o direito de sonhar. "O Shakhtar é favorito, como era o Fenerbahçe. Damo-nos bem contra os favoritos; 30 por cento para o Braga e 70 para o Shakhtar", atirou Miguel Pedro, desta vez sem a concordância de José João Torrinha. "Só há um tubarão, que é o Dortmund. Se fosse a escolher um adversário para o meu clube, o Shakhtar não seria mau", justificou.