A despedida desta época do Minho Futebol Clube também serviu para fazer o balanço: Miguel Pedro e José João Torrinha dividem os méritos entre Rui Vitória e Jorge Jesus.
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A despedida desta época do Minho Futebol Clube também serviu para fazer o balanço de um ano que teve um Braga a fazer "uma grande temporada", independentemente do resultado da final da Taça de Portugal, um V. Guimarães "frustrante" e a "precisar de refletir" sobre a política de contratações, e ainda um campeão, o Benfica, que "venceu com inteira justiça" o título da I Liga
Neste caso, Miguel Pedro e José João Torrinha dividem os méritos entre Rui Vitória e Jorge Jesus. "O treinador do Sporting foi a grande figura deste campeonato", começou por dizer Torrinha. "Jesus tem um ego maior do que o clube e isso prejudicou o Sporting. Aquela estratégia verbal, mais agressiva, resultou no início da época, mas ele não percebeu que, numa determinada altura, devia ter moderado o discurso. Como não o fez, acabou por unir a equipa do Benfica à volta de Rui Vitória", explicou. Miguel Pedro alinha na mesma ideia. "A pior fase do Benfica foi no início da época, curiosamente quando Jesus assumiu que a equipa jogava com as ideias dele. Ou seja, foi com as ideias de Jesus que o Benfica jogou pior. A postura agressiva de Jesus, sempre a dizer mal dos outros para se valorizar, acabou por lhe sair furada. Por tudo o que aconteceu, este título do Benfica acaba por ter uma justiça poética, à moda da tragédia grega", concluiu.