A negociação de direitos de transmissão televisiva rendeu negócios milionários aos três grandes, mas, o que fará ao campeonato? No Minho, receia-se o efeito do eucalipto. Neste caso, três, que "secam tudo à volta"
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O Sporting ainda não tinha anunciado o respetivo recorde e já as movimentações do mercado de direitos de transmissão televisiva eram motivo de reflexão, no Minho Futebol Clube. Para lá do ímpeto clubista, que leva qualquer adepto a antecipar um bom contrato para o emblema preferido, o processo em curso transpira preocupações que unem os rivais José João Torrinha e Miguel Pedro, que coincidem na ideia de que os valores anunciados se traduzirão no aumento do fosso entre os clubes do topo da tabela e os outros, com dano para a competitividade do campeonato. O comentador bracarense defendeu que está em causa a "verdade desportiva" e que o assunto merece a intervenção do Governo, para impor a centralização da negociação da principal fonte de receita dos clubes de futebol. Quanto ao outro mercado, o de transferências, prestes a abrir, Miguel Pedro torce para que Luiz Carlos possa ficar para ajudar nas quatro provas do Braga, e José João Torrinha deseja que a SAD consiga fazer um esforço para, sem colocar em risco a gestão exemplar que salvou o Vitória do abismo, tornar a equipa mais forte, de modo a que possa "subir um degrau" na ambição. Antes disso, espera que a tradição de sofrer diante do Benfica, o adversário mais duro de roer, entre os candidatos ao título, seja interrompida, no sábado, dia de jogo grande no Berço.
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